A forma da água - 2018 (filme)

Filme com o maior número de indicações ao Oscar 2018 – incluindo melhor filme, diretor (Guillermo Del Toro), melhor atriz (Sally Hawkins), melhor atriz coadjuvante (Octavia Spencer), melhor ator coadjuvante (Richard Jenkins), roteiro original – é um filme bem mais ou menos. Na verdade, a safra de filmes 2017/2018 está bem fraca. Já assisti boa parte dos indicados e até agora não vi nenhum que tenha me convencido como “filmaço”. Gostei muito da animação “Viva: a vida é uma festa” e de “Três anúncios para um crime”, mas o primeiro é animação e foi indicado apenas nessa categoria e o segundo até pode levar a estatueta. Vamos aguardar.

Mas, voltando ao filma da vez, “Shape of Water” mostra a improvável paixão de Elisa (Sally Hawkins), uma faxineira muda de uma instalação militar na década de 50, por uma criatura anfíbia que vive num dos tanques da organização. Até então, seus únicos amigos são a também faxineira Zelda (Octavia Spencer) e seu vizinho Giles (Richard Jenkins). No seu trabalho, sempre às madrugadas, ela convive com os cientistas Richard (Michael Shannon) e Robert (Michael Stuhlbarg), um mais humano e outro altamente comprometido com os militares.

O filme segue com o envolvimento dela pelo monstro até que chega o momento que ela ouve que ele será assassinado pois não é mais de interesse dos militares mantê-lo vivo. Ela planeja então leva-lo para fora das instalações e não tem muita gente para ajudá-la.

O filme é mais um daqueles filmes estilo “A Bela e a Fera”, em que a fera se apaixona e, embora seja visto como mau por todos, a bela o acha diferente e resolve ajudar. Enfim, é um conto de fadas para adultos mas que não conseguiu me cativar.

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