Black Butterfly - 2017 (filme)

Ainda sem previsão de lançamento no Brasil - e por isso ainda sem título em português - mas já disponível em alguns sites na internet, esse thriller me pegou de jeito. As reviravoltas do final me surpreenderam, e olha que eu nunca penso o filme na obviedade que apresenta e sempre desconfio que algo diferente nos espera. Mas dessa vez, deu um nó na minha cabeça mesmo. Antonio Banderas e Jonathan Rhys Meyers em cena dão show o tempo todo com diálogos e situações que assustam e nos deixam confusos.

Paul (Antonio Banderas) é um escritor falido e sem idéias para seu novo livro. Depois de ter sido abandonado pela esposa ele mora numa casa no meio do mato, mas precisa colocá-la a venda para pagar suas dívidas. A corretora Laura (Piper Perabo) tenta ajudar, mas como a casa precisa de muitas reformas e reparos, os possíveis clientes desistem. Paul convida Laura para um almoço e, no caminho, briga com um caminhoneiro na estrada. Quando já estão no restaurante, o caminhoneiro chega e o ameaça. Um rapaz, Jack (Jonathan Rhys Meyers) interfere na briga e espanta o caminhoneiro. Paul quer agradecer mas o homem vai embora. Quando está voltando para casa, passa pelo homem andando a pé pela estrada. Ele oferece carona e  Jack aceita. Mais do que a carona, Paul oferece para ele passar a noite em sua casa. Jack aceita. E ali começa uma rotina bem atordoante para ambos. 

Dois homens que não se conhecem e que precisam de ajuda. Jack declara que acabara de sair da prisão e segue a vida sem paradeiro. Paul vive bêbado e não consegue escrever uma linha para seu novo script. Os dois seguem se ajudando, mas Paul começa a suspeitar do homem, ainda mais quando se sabe que mulheres têm sido vítimas de um maníaco pelas redondezas, com quatro assassinatos já.

O clima vai ficando tenso e os últimos 30 minutos do filme são bem tensos, num thriller que nos prende no sofá contorcendo as mãos para sabe ro que vai acontecer e como Paul pode se safar.

Gostei bastante. Classificação: nota 9.

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