Ouija: Origem do Mal - 2017 (filme)

Quando falamos de espiritismo para quem não estuda o tema, uma das recorrentes imagens que trazem é da tabua de Ouija, aquela onde há as letras do alfabeto e alguns sinais como “sim” e “não” e sobre a qual se coloca um olho ou copo que se move entre um ponto e outro permitindo a comunicação com os espíritos presentes no ambiente. Esse filme traz esse tema novamente, mas até que de forma interessante, mostrando também o charlatanismo das falsas videntes.

Em 1967, a jovem viúva Alice (Elizabeth Reaser) e suas duas filhas adolescentes, Lina (Annalise Basso) e Doris (Lulu Wilson) enfrentam dificuldades para pagar a hipoteca da casa. Alice trabalha como vidente e ganha dinheiro ludibriando seus clientes com falas comunicações com os espíritos de entes queridos já desencarnados. Mas, mesmo com esse trabalho, as dívidas não são pagas. As duas meninas então conhecem na casa de uma amiga a tabua Ouija e comentam com Alice, que acaba comprando a tabua para ajudar o seu trabalho. Um fato inusitado acontece: a filha mais nova começa a escrever em polonês e somente uma professora da escola consegue entender o que a carta diz. As meninas também enfrentam dificuldade na escola e o Padre Tom (Henry Thomas) precisa conversar com a mãe sobre a tal carta. Aos poucos a mediunidade da menina vai se desenvolvendo e a mãe começa a usá-la para ganhar mais dinheiro oferecendo consultas a clientes. A menina mais nova, nas comunicações com espíritos conversa com o pai, que indica um local com dinheiro escondido dentro da casa. Com o dinheiro, elas conseguem pagar a hipoteca, mas os fenômenos mediúnicos começam a sair de controle e a menina passa a ser obsidiada por forças malignas.

Gostei do filme, apesar de ser meio trash e avaliei com nota 7 no IMDB.

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