Mulher-Maravilha - 2017 (filme)

A mensagem do filme (e grande missão da heroína), deque é necessário destruir o Deus da  Guerra para que a paz reine e que o amor impere nesse mundo, é legal. Além disso, ainda mostra que não estamos prontos para viver o amor, pois somos humanos ainda muito egoístas, orgulhosos e imperfeitos. Mas confesso que me incomoda a pregação do amor e da paz através de matanças (mesmo que seja de vilões). Para mim, os fins não justificam os meios. E, se alguém é realmente do bem, não poderia usar de violência de forma alguma. Mas aí não teríamos um filme de heróis clássico e sim um filme estilo “A Cabana”. 

Adoro os heróis que fizeram parte da minha infância nos desenhos da Liga da Justiça. Assim, impossível não ficar ansioso para ver Mulher-Maravilha. Estreou essa semana e já corri pro cinema. E adorei, afinal ela e superman sempre foram meus heróis favoritos.

O filme começa com Diana (Gal Gadot) mexendo em fotos e objetos que Bruce Wayne (o Batman) lhe enviou e assim recorda o início de sua vida como uma das amazonas da ilha de Themyscira, filha de Hippolyta (Connie Nielsen) e treinada por Antiope (Robin Wright), até que um avião cai na costa e ela se joga ao mar para resgatar o piloto, Steve (Chris Pine, o Capitão Kirk da atual geração de Jornada nas Estrelas). Dali, segue com ele para Londres, em pleno período da 2ª Guerra Mundial. Ela segue com o objetivo de encontrar e eliminar o Deus da Guerra, Ares. Já Steve quer apenas conseguir interromper a produção de um gás letal pela força alemã, num grupamento coordenado por Ludendorff (Danny Huston) e pela médica Maru (Elena Anaya). Com a ajuda de Sir Patrick (David Thewlis) e da secrétaria de Steve, Etta (Lucy Davis) os dois partem em companhia de Sameer (Said Taghmaoui), Charlie (Ewen Bremner) e o Chefe (Eugene Brave Rock) para o front de guerra.

A produção é ótima, com efeitos já usados anteriormente, como a câmera lenta na hora das lutas e golpes, além de muitas explosões e tiros. Também achei interessante a forma como usam da “ingenuidade” de Diana, que está descobrindo o mundo novo, com objetos e comportamentos que nunca convivera em sua ilha, fazendo alguns momentos bem divertidos no filme.


Enfim, o filme é ótimo, recomendo a ida ao cinema, mas não espere muito nas sessões 3D. Pode ver a versão tradicional em 2D mesmo que está bom!

Ah! Uma curiosidade. Um amigo tinha comentado comigo que o que o incomodava no seriado dos anos 70/80 era o fato da Mulher Maravilha usar bota com salto o tempo todo, mas nas cenas de ação, correndo e lutando a bota não tinha salto. E ele estava querendo saber como seria agora. Para sua decepção, a situação se repete. Quando ela está correndo ou lutando, vemos que sua bota não tem salto. E, na cena seguinte, o salto está de volta. Deve ser mesmo difícil fazer a dublê correr, saltar e fazer as coreografias de luta num salto, né? Então, mulheres, saibam que vocês não estão sozinhas na dificuldade de andar por aí de salto. Até a Mulher Maravilha tem essa dificuldade!

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