Cinquenta tons mais escuros - 2017 (filme)

Continuação do soft-pornô-açucarado “50 tons de cinza” (cuja resenha você encontra aqui), esse filme é o segundo da trilogia. O filme mostra uma independente jovem que tem medo do passado de seu amor, mas ao mesmo tempo sente uma atração e desejo exatamente pelo que ele traz de bagagem de suas experiências anteriores. Enquanto isso, ele tem medo e se sente atraído pela independência que ela tanto exala, bem diferente de todas as mulheres com quem já se relacionou.

Nesse novo capítulo, o Sr. Grey (Jamie Dornan) está correndo atrás de Ana (Dakota Johnson), que havia rompido o relacionamento e está feliz com seu novo trabalho como assistente de um editor, Jake (Eric Johnson). Grey a seduz e consegue convencê-la a namorarem, porém sem as regras impostas anteriormente. Os dois seguem com aquela química sexual e Ana cede ao tal quarto do prazer. Christian Grey propõe que Ana vá morar com ele e ainda compra a empresa onde ela trabalha. O filme explora, entre as cenas de sexo, o conflito pessoal de Grey, devido a seus problemas na infância com sua mãe biológica e o relacionamento com Elena (Kim Basinger). O ciúme, de ambos, também é parte do argumento do filme, funcionando como alavanca para as cenas mais picantes. Há uma personagem nova na trama, a jovem Leila (Bella Heathcote), uma das ex-submissas de Christian que é apaixonada por ele ainda e que persegue Ana durante algum tempo, movida por ciúmes.

Um filme ainda descartável, mas melhor que o primeiro, com uma atuação mais consistente de Jamie Dornan, que melhorou bastante em relação ao primeiro filme, montando um personagem mais consistente e real. Levou nota 5 na minha avaliação no IMDB.


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