Independence Day: ressurgimento (filme)

Que filme gostoso de ver! Fui ao cinema totalmente descompromissado e sem lembrar direito do filme original, mas nem precisava. Aos poucos, a história de 1996 é recontada na tela, através dos novos e antigos personagens. Sim, há vários personagens que estão nessa sequencia e são interpretados pelos mesmos atores do original. Só isso já vale a ida ao cinema. Adoro quando diretores e estúdios fazem isso. Muito legal rever personagens que já conhecemos, como aconteceu com a trilogia “Antes do Amanhecer”, “Antes do sol se por” e “Antes da meia-noite” com Ethan Hawke e Julie Delpy (aliás, uma das melhores trilogias de todos os tempos).

Vinte anos após a primeira tentativa de invasão extraterrestre, o planeta vive uma nova fase. Com o estudo sobre a tecnologia alienígena do ataque, a evolução científica foi descomunal, permitindo até a conquista de nosso satélite orbital. Na lua há postos militares avançados para controlar o espaço e permitir uma rápida resposta em caso de novas ameaças externas. Há um sentimento de paz e união mundial, e todos os líderes mundiais se encontram periodicamente. Porém, os mesmos alienígenas que foram derrotados, preparam um novo e mais devastador ataque. Eles chegam com muito mais força e destroem as primeiras tentativas de defesa mundial. Mais uma vez é necessária uma corrida contra o tempo para detê-los antes que atinjam o núcleo da Terra e destruam nosso planeta. Pesquisadores, políticos, militares e líderes mundiais se unem de novo para conseguir deter o novo ataque.

Do filme original, estão o ex-presidente dos EUA, Thomas Whitmore (Bill Pullman), o pesquisador David Levnson (Jeff Goldblum) e seu pai Julius (Judd Hirsch), o general William Grey (Robert Loggia), Dr. Okun (Brent Spiner) e  Jasmine Hiller (Vivica A. Fox), que era a mulher de Steven Miller (Will Smith), que não está no novo episódio. Parece que o ator pediu um cachê muito alto para a franquia e teve então seu personagem eliminado, sendo substituído por seu filho Dylan (Jessie T. Usher) que era ainda criança no primeiro filme (e interpretado por outro ator). Ainda do original, temos também a filha do presidente, Patricia Whitmore (dessa vez interpretada por Maika Monroe). E novos personagens entram na história, como o general Adams (William Fichtner), os pilotos Jake Morrison (Liam Hemsworth), Rain Lao (Angelababy) e Floyd (Nicolas Wright), além do secretário de defesa Tanner (Patrick St. Esprit), o líder africano Umbutu (Deobia Oparei) e a presidente americana Lanford (Sela Ward, em papel que foi oferecido a Susan Sarandon mas recusado).

Enfim, eu adoro ficção científica e não tenho o que reclamar dos efeitos visuais e sonoros, além da trilha sonora. Tudo muito bem feito e com cara de grande blockbuster. Se tudo der certo, já há mais dois episódios engavetados prontos para serem produzidos. Tomara que saiam mesmo do papel.

Os únicos pontos fracos do filme são a interpretação de Liam Hemsworth e a posição que os EUA ocupam na história. O bonitão que fez Jogos Vorazes e é irmão do ator que fez Thor não tem cacife para segurar um personagem. Ator fraco que não convence. Poderia ter morrido no meio da guerra, mas infelizmente segue vivo até o final (Ops! Desculpe o spoiler). Embora o filme fuja um pouco daquele esquema de que os EUA salvam o mundo, afinal, dessa vez o mundo já está unificado e há personagens vindos de todos os cantos, ainda fica claro que a hegemonia é americana, pois todos os postos militares ficam lá e todos os lideres são americanos, além de serem mais numeroso entre os pilotos e militares em geral. Fica claro que são os americanos que ainda dominam a porra toda.

Enfim, o filme é bem divertido, para os fãs do gênero.

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