Carol (filme)





Comecei minha maratona do Oscar 2016 numa rodada dupla no cinema. E o primeiro que vi foi Carol, com 6 indicações, entre as quais está Cate Blanchett como melhor atriz e Rooney Mara como coadjuvante. Realmente as duas estão ótimas, mas Rooney está muito melhor que a experiente Cate. Para quem não conhece, Rooney fez  versão americana da trilogia Millenium (O Homem que não Amava as Mulheres).  As outras indicações são por roteiro (que é delicioso), Figurino e trilha sonora. Confesso que a trilha sonora eu não gostei. Colocaram um tom de suspense demais e chegou a me desconcentrar em alguns momentos.

Bom, o filme conta a história de Carol (Cate), que está se divorciando do marido Harge (Kyle Chandler), o que na época em que o filme se passa (anos 50 em NY) já seria um choque, mas para piorar a situação, ele teve um caso com sua melhor amiga Abby (Sarah Paulson) e o marido usa disso para conseguir a guarda definitiva da filha do casal. Nessa turbulência, ela conhece Therese (Rooney) que é uma tímida e ingênua atendente numa loja de departamentos. A química é perceptível ali e cabe a essas duas mulheres, de universos distintos decidirem se querem levar adiante essa atração.

Um filme lindo, com cenas tocantes e muito, mas muito amor envolvido. OS figurinos realmente são lindos e dignos de uma estatueta. Mas achei que o filme merecia outra indicação também pela cenografia, que reproduz os anos 50 de forma tão perfeita que aprece mesmo que foi filmado na época e até colorizado posteriormente. Enfim, é tudo muito bem feito para nos entreter pelas quase duas horas de projeção. Nas últimas cenas achei Rooney com um quê de Audrey Hepburn. Seu penteado, maquiagem, figurino, ela estava linda, transformada. E, o ultimo take é algo inesquecível. Acabou o filme e eu fiquei ali, olhos marejados. Sou um bobo emotivo mesmo, mas recomendo esse filme pra todo mundo. Poesia pura!

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