Baile do Almeidinha - Edição especial "O Rio é Doce" (show)

Hamilton de Holanda já conduz o “Baile do Almeidinha” há mais de 3 anos no Circo Voador. Em geral, a gafieira rola aos domingos, mas eu nunca tinha ido conferir. Acompanhado por Guto Wirtti, no baixo acústico, Edu Neves, flauta e saxofone, Rafael dos Anjos, violão, Xande Figueiredo, bateria, Aquiles Moraes, trompete e Thiago da Serrinha, na percussão, eles costumam receber convidados diferentes a cada edição. Nessa última edição que rolou no dia 15 de dezembro, a lista de convidados foi especialíssima: Alcione, Diogo Nogueira, Arlindo Cruz, Roberta Sá, João Bosco, Leila Pinheiro, Julia Vargas, Carlos Malta, Pandeiro Repique Duo, Gabriel Grossi, Marcos Suzano e Yamandú Costa. Cada um dos convidados cantou uma música sozinho e duas em parceria (com quem se apresentara antes dele e com quem viria em seguida). Que festa gostosa. E o melhor de tudo: os ingressos foram totalmente revertidos em benefício das populações atingidas pea tragédia do Rio Doce. Além disso, quem levasse uma garrafa de água pagava apenas meia entrada.

O baile começou às 22h30 e pouco depois de meia noite rolou o intervalo, com DJ tocando. Quando voltaram ao palco, o show seguiu até depois de 2h da manhã. O repertório foi incrível, os encontros ainda mais. Leila Pinheiro cantou com João Bosco (O bêbado e a equilibrista), Roberta Sá e Alcione fizeram “A voz do Morro”. Com Diogo Nogueira, Roberta cantou “O Que é o que é”. Leila Pinheiro também cantou “Me deixa em Paz” com Julia Vargas. Yamandú com Diogo levou “Batendo a porta” e com Arlindo Cruz foi “As rosas não falam”. Enfim, repertório bem variado e recheado de sucessos que o publico cantava junto o tempo todo.

Muito legal também era ver alguns casais que estavam ali para dançar a mais legítima gafieira. Fiquei com vontade de puxar uma das damas e dançar também, mas a timidez e o calor infernal me detiveram. Imagina eu ficar escorrendo suor enquanto danço com uma mulher desconhecida. É muito para minha cabeça. Mas o clima de harmonia e tranquilidade na plateia do Circo é um espetáculo à parte. Confesso que nunca vi uma briga lá e isso torna essa casa uma das minhas preferidas no Rio para assistir a shows dançantes. O espaço externo onde se pode fumar e beber uma cervejinha gelada também contam positivamente.

Bom, quem foi, sabe o quão bom foi. Quem perdeu, se rasgue! Mas, para se rasgar mesmo, primeiro veja os vídeos que fiz. São apenas 15 musicas que registrei , mas já dá para dar uma ideia de como foi bom: https://www.youtube.com/watch?v=fex1GokNVJE&list=PL48Rq1gDqySSY5j4OOyRDmXKjMYD0_mvv. Ah, se você nem ficou sabendo que ia rolar o show, se antene na minha página no facebook. Lá eu divulgo (quase) todos os eventos musicais que rolam no Rio de Janeiro. Aqui o link: https://www.facebook.com/Mendelskiando/events

Fique ligado que no verão do Circo vai ter Mart’nália, Ney Matogrosso, Milton Nascimento e Gal Costa. O Circo está mesmo numa ótima fase. Ressurgindo com um grande celeiro de música boa.

Até a próxima.

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