Um Sonho de Liberdade (filme)


Sei que o filme é antigo, mas somente agora resolvi assistir, depois de ver que era o que tinha a melhor classificação no ranking do site IMDB. Conferi no fim de semana e realmente o filme é bom. Achei um pouco longo (são mais de duas horas) e acredito que poderia ser encurtado em 20 minuto sem perdas significativas para o enredo. O filme recebeu 7 indicações para o Oscar de 1995, incluindo melhor filme, ator (para Morgan Freeman) e roteiro adaptado, mas acabou sem nenhuma estatueta.

No final dos anos 40, Andy (Tim Robbins) é um jovem banqueiro que é preso acusado de matar sua mulher e o amante. Ele se declara inocente, mas mesmo assim é condenado. Ele então vai para o presídio Shawshank, onde, depois de um mês começa amizade com Red (Morgan Freeman), um preso que possui contatos para conseguir todo tipo de distração para os demais, como cigarros, pôsteres e outros artigos que vêm e fora do presídio. Ambos estão ali cumprindo pena de prisão perpetua, e com o passar dos anos, sua amizade fortalece. Durante duas décadas na prisão, eles veem de tudo, desde policiais e diretor corrupto até presos que conseguem sair da prisão e não conseguem se readaptar a realidade do mundo externo.

O filme é uma grande metáfora de nossas vidas, da forma como nos habituamos a coisas ruins e elas se tornam aceitáveis e se integram à nossa zona de conforto. Mas há também aqueles que sempre querem um pouco mais, que não desistem de seus sonhos e lutam para conquistar seus objetivos. Além de tudo, o filme mostra a importância do verdadeiro amor: o amor fraterno. Red e Andy são assim, grandes amigos que apenas por trocas de olhares se entendem, sem precisar de muito.

O filme é uma linda obra para quem percebe essa cumplicidade e consegue entender a analogia com nosso dia a dia. Afinal, somos todos prisioneiros de nós mesmos.

Vale a pena conferir.

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