Magic Mike XXL (filme)

Um típico filme de sessão da tarde! Apesar de todo o alarde quanto aos homens musculosos em trajes minúsculos fazendo strip-tease, isso é o que menos tem no filme. Na verdade, o elenco principal apenas apresenta um numero no final do filme. Uma comédia bobinha daquelas para ver apenas para passar o tempo, sem nenhuma grande pretensão. Não assisti ao primeiro então não posso comparar e dizer se é melhor ou pior, mas achei razoável.

Mike (Channing Tatum) é um ex-stripper que trabalha com marcenaria e fazendo mudanças, mas com muita dificuldade de manter seu único empregado devido ao baixo retorno financeiro. Solteiro, abando nado pela namorada, acaba sendo contatado por Tarzan (Kevin Nash), um antigo parceiro dos clubes de strip-tease que o avisa da morte de um dos amigos. Quando ele vai ao velório, descobre que era um trote e que na verdade os amigos estão indo para a convenção anual dos strippers e querem ele junto ao grupo. Então ele se une a Richie (Joe Manganiello), Tobias (Gabriel Iglesias), Tito (Adam Rodriguez) e Ken (Matt Bomer) e pegam a estrada a caminho do tal show. 

O motor-home acaba saindo da estrada e Tobias, que seria o MC do grupo é hospitalizado e eles precisam então arrumar um substituo. Mike procura uma ex-namorada, Rome (Jada Pinkett Smith) para ela ajuda-los. Ainda na viagem, Mike conhece Zoe (Amber Heard), uma jovem aprendiz de fotógrafa e os dois acabam se envolvendo. Também param na casa da mãe de uma menina que conheceram e lá acontece a melhor cena do filme, conduzida por Andie MacDowell (atriz inesquecível de “Quatro Casamentos e Um Funeral”, que amo e até hoje ouço a trilha sonora). Ela, com mais quatro amigas estão bebendo e começam a relatar ao grupo de rapazes sua frustrações com seus maridos e família. Os strippers também abrem seus corações e mostram suas fraquezas, sonhos e tristezas. Adoro esses momentos em que se quebra o gelo e mostra-se um pouco a verdade por trás dos sorrisos bonitos, sempre um momento mais humano e sensível nos filmes.

Achei o final um pouco abrupto, sem uma melhor explicação sobre o destino dos personagens, pois como toda jornada, deveria haver o retorno para casa, mas o filme acaba sem mostrar o que cada um aprendeu com a viagem e como levar as lições para sua vida. Uma pena, pois isso poderia dar um sentido final ao enredo bobo.

Obvio que a apresentação dos strippers na tal convenção foi uma sensação, com coreografia muito bem ensaiada e tal, mas não justifica o ingresso pago para ir ao cinema. Melhor esperar as aparecer na TV a cabo ou Netflix.

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