O Despertar (Filme)

Sabe quando você está procurando um filme pra ver e não tem ideia do que escolher? Pois eu estava assim, olhando os títulos por gênero. Eis que “O Despertar” apareceu no gênero terror e quase aluguei. Aí continuei zapeando no NOW e o vi de novo em Suspense. Resolvi ver. AINDA BEM! Que filme bom! Mas eu não o classificaria como terror. Suspense sim, mas ele deveria estar também em drama. Sim, drama psicológico.

O filme se passa em 1921, numa Inglaterra abatida pela I Guerra e também pela peste, quando muitas pessoas buscam desesperadamente contato com os entes que perderam para uma ou outra situação. A jovem Florence (Rebecca Hall) é uma caça-fantasmas que desmascara muitas fraudes de vigarstas que ganham dinheiro ludibriando os desesperados. Autora também de um livro onde relata experiências, ela é também uma pessoa que sofre uma perda. Ela carrega consigo uma cigarreira que nitidamente era de alguém que ela amou. Ela então é convidada para ir a um internato no interior onde os alunos estão desesperados e assombrados por um fantasma de um garoto. O local, antes de virar escola era uma casa de família onde um crime horroroso havia vitimado um menino anos antes. Ela topa e começa sua investigação, com o apoio da governanta Maud (Imelda Staunton) da escola e de um coordenador, Robert (Dominic West). O menino Tom (Isaac Hempstead Wright), interno da escola, acaba se aproximando de Florence e a ajuda a lembrar dos seus próprios medos e traumas do passado.

Com o desenrolar da trama, aquilo que era pra ser terror, fica apenas no suspense, mas os dramas pessoais da protagonista e dos coadjuvantes prendem a nossa atenção. E, no final, o filme pode ser até classificado como uma temática espírita ou, para quem não acredita em espíritos, numa grande metáfora da vida, onde, para seguirmos adiante, precisamos exterminar os medos e traumas dos fantasmas de nosso passado.

Muito bom! Mais um filme que recomendo!

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