Deus não está morto (filme)

Preciso falar da experiência de ver filme no subúrbio. Não vou falar em qual cinema fui pra não criar tititi. Fiquei surpreso com a simpatia da bilheteira. Não vejo isso na Barra, talvez pela arrogância dos clientes que chegam ao balcão, que acabam por embrutecer os atendentes. E a única surpresa agradável foi essa. O filme era dublado e não tinha outra opção em nenhum dos cinemas que consultei pelos sites antes comprar o ingresso. A qualidade de som e imagem eram sofríveis e com certeza não era do filme, mas da sala de projeção mesmo. Outra coisa que não consigo entender é a quantidade de telefones ligados durante a sessão, as pessoas tirando #selfies COM FLASH DURANTE o filme. Eram pipocos a todo momento e vindos de todas as direções. E as diversas mães com bebês em carrinhos (eram pelo menos 3 crianças se alternando em chorar durante o filme todo). Falta de respeito aos outros espectadores.  

Bom, agora vamos ao filme em si. Quando vi o trailer fiquei ansioso para ver o filme, mas achei estranho que ele tenha ficado apenas uma semana em cartaz na Barra da Tijuca. Mesmo assim, como ainda estava passando em alguns cinemas do subúrbio, resolvi pegar o carro e me deslocar para assisti-lo. Uma vez mais, fui enganado pelo trailer. Nele parecia que haveria um grande embate entre Josh (Shane Harper),  calouro da universidade e seu professor de filosofia, Radisson (Kevin Sorbo). O professor, ateu confesso, exigia que todos os alunos escrevessem num papel “Deus está morto.”. O jovem se recusa e desafia o professor a provar ara a turma o contrário. Se o filme se prendesse a isso seria realmente um filmão, mas há diversas outras histórias paralelas, como a da jovem muçulmana que ouve e lê a bíblia escondida do pai, o homem materialista que não visita a mãe doente e abandona a namorada quando ela diz ter câncer, o pastor que quer viajar e não consegue pois o nenhum carro que tenta ligar apresenta defeito. Enfim, histórias tão clichê que são chatas e cansativas, numa tentativa de atrair mais fiéis para a Igreja. Agora entendo porque só há versões dubladas e em cinemas do subúrbio. Para chegar ao seu público alvo.

Ridículo o filme. Perda de tempo.

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