Rick Astley - festa PLOC 80's - 10 anos (show)

Em celebração dos 10 anos da Festa PLOC 80’s, os produtores do evento vêm organizando algumas grandes comemorações. A primeira foi há algumas semanas, com show do Information Society e essa segunda contou com a apresentação de Rick Astley. Quem foi ao Vivo Rio no último sábado teve a oportunidade de ver um grande show. Rick – pela primeira vez passando pelo Brasil – cantou, dançou e brincou muito com a plateia. Fez piada sobre as mulheres cariocas dizendo que esperava vê-las de biquíni no show, pois sempre que mostram o Rio na TV na Inglaterra, só se vê mulheres assim vestidas. Em outro momento, ele pegou um LP das mãos de uma fã e comparou sua foto com sua situação atual. Disse que naquela capa era um menino tímido e que tinha certeza que não faria sucesso (ainda bem que estava enganado). Simpático, ainda pegou várias máquinas fotográficas para filmar a si próprio e fotografar no melhor estilo “Selfie e ainda puxou uma moça da plateia para cantar com ele e, mico total, a fã não sabia a letra e nem conseguiu acompanhar pelo iPad que ele mostrou pra ela. Na música “Hold Me In Your Arms”, mostrou-se surpreso com o coral masculino, segundo ele, nunca visto em seus shows.

Ele abriu o show com “Together Forever”, fazendo todos pularem e gritarem muito. No bis, se despediu com “Never Gonna Give You Up”. E entre esses seus dois maiores hits, durante a uma hora e meia de show,  mesclou seus outros grandes sucessos com músicas menos conhecidas e atacou também com covers de sucessos consagrados pela Motown e até mesmo sucessos atuais como “Get Funky” do Daft Punk e “Don’t Worry Child” do Swedish House Mafia. Não consigo lembrar do setlist completo, mas lembro de “My Girl” (Temptations), “When I Fall In Love” (Nat King Cole), “Everybody Dance” (Chic). Dos seus sucessos, registrei ainda “She Wants to Dance With Me”, “Take Me To Your Heart” e “Cry For Help”.

Fiquei impressionado com a disposição do artista que suava loucamente e foi obrigado a tirar o paletó e gravata no meio da apresentação. Aos 48 anos, ele empolgou do início ao fim, mantendo o povo colado no palco. Um dos melhores shows que vi esse ano, com certeza. Do tipo: se ele voltar ao Rio, verei de novo!

Comentários