A Garota Que Roubava Livros (filme)

Drama de guerra que narra a história da jovem Liesel (Sophie Nélisse) que é vendida por sua mãe para um casal que não tem filhos e que precisa da “mesada” dada pelo governo a quem adota órfãos para sobreviver. A madrasta Rosa (Emily Watson) mostra claramente que não tem nenhum amor pela menina, mas o padrasto Hans (Geoffrey Rush) abraça a menina como se filha fosse. A jovem tem o hábito de roubar livros e, através deles, conhecer melhor o mundo. A família acaba também escondendo no porão de sua casa o jovem judeu Max (Ben Schnetzer) a cuja família deviam favores. O jovem doente e quase moribundo cria um elo forte com a jovem que tem, além dele, apenas mais um amigo, seu vizinho Rudy (Nico Liersch).

Durante o filme, narrado pela “morte”, vê-se a jovem amadurecer com os problemas que a envolvem, mostrando que a somente a experiência faz as pessoas mudarem. Rosa também aprende a conviver e até mesmo a amar a menina, e esses momentos são os mais emocionantes no filme.

A história é belíssima, mas um tanto monótona traduzida para as telas de cinema. Típico caso em que a leitura é muito melhor que sua tradução. Mas preciso aqui aplaudir de pé a protagonista, que com apenas 12 anos consegue dar vida a essa personagem tão complexa e vive-la desde a sua tenra infância até o final de sua adolescência, já no final da guerra. Quanto a Geoffrey Rush e Emily Watson, não tenho muito o que dizer, pois já adoro os dois desde sempre (lembro-me dele em “O Discurso do Rei” e dela... bom, me fugiu a memória agora)

Vale a pena conferir, se você for adepto de dramas. Eu gostei mas não achei nada excepcional (exceto o trabalho da atriz mirim mesmo).

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