Precisamos falar sobre o Kevin (filme)

Já tinha tentado ler o livro homônimo (veja aqui a crítica), mas não consegui. Narrativa lenta e cansativa. Pulei para as páginas finais para entender a história e decidi ver o filme para ter uma visão completa. Mais uma vez, me arrependi. Tão lento quanto o livro e chaaaaaato. Deixa muito a desejar, sem trazer explicações e sem nenhuma emoção. Nem mesmo a atuação de Tilda Swinton conseguiu comover. E mais, o filme é ainda mais confuso, sem explicar direito os poucos eventos que ilustra.

Eva (Tilda Swinton) vive numa casa pequena e está a procura de emprego. Flashes mostram sua felicidade quando solteira e seu envolvimento com Franklin (John C. Reilly) com quem se casa e tem um menino, Kevin. Em outros flashes, vemos ela visitando o filho na cadeia, já adolescente. Sabe-se que ele cometeu algum crime, mas nada fica claro. O menino nunca teve uma boa relação com a mãe, sentia-se rejeitado por ela, fato que é parcialmente verdade, pois ela não queria a gravidez. Desde bebê, Kevin nunca deixou a mãe em paz. Ficava quieto com o pai, brincava com ele mas não era um menino feliz. Quando nasce sua irmã, sua mãe descobre que podia ser uma boa mãe e meio que deixa Kevin (Ezra Miller) de lado. Mas o menino faz maldades com a mãe e a irmã.

Nos últimos 15 minutos de filme, a explicação do que o rapaz fez, mas mesmo assim, faltaram as explicações sobre o porque a mulher perdeu tudo e também porque passou a ser odiada na cidade. Acho que no livro isso era melhor explicado.

Enfim, um filme sem pé nem cabeça, mal roteirizado com uma direção que torna a narrativa cansativa ao extremo!

Não perca seu tempo!

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