Argo (filme)

Ben Affleck dirige e protagoniza esse filme, que levou três estatuetas do Oscar esse ano, incluindo a premiação mais importante, a de Melhor Filme. O filme é mesmo muito bom, mas não concordo que tenha sido o melhor dessa safra. Havia muitos filmes bons e outros mereciam mais do que ele, porém, entendo a escolha como sendo mais uma conseqüência do patriotismo fanático americano. Isso porque a obra é baseada em fatos históricos reais dos Estados Unidos.


No final dos anos 70, numa turbulência no Teerã, a Embaixada americana é invadida e todos os funcionários são feitos reféns, exceto 6 pessoas que conseguiram fugir para as ruas e se refugiaram na residência do embaixador canadense. O governo americano então, além de negociar a libertação dos funcionários mantidos presos na própria embaixada, tem a dificílima missão de tirar do Irã os seis que conseguiram fugir. A CIA precisa bolar um plano para tirá-los de lá sem levantar suspeitas, porém o país está em estado de guerra e qualquer forma de fuga é perigosa. Após 60 dias morando escondidos com o embaixador canadense, finalmente o agente Tony Mendez (Affleck) tem uma idéia. Com a ajuda de um amigo pessoal maquiador de Hollywood, John Chamber (John Goodman) e um produtor de cinema, Lester Siegel (Alan Parkin, indicado a ator coadjuvante por esse personagem), ele consegue inventar a produção de um filme que será rodado em locações no Irã. Assim, ele viaja para o Oriente Médio com o objetivo de resgatar os 6 funcionários.

O filme é tenso o tempo todo, com uma fotografia excelente e caracterização dos personagens muito fiel à realidade. O realismo também está nas locações e cenários, de tal forma que se misturam imagens reais da época às cenas e não se sabe quando é uma coisa ou outra. Vale a pena conferir!

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