Bloco da Preta (Carnaval)

Ontem, domingão, saiu na praia de Ipanema o Bloco da Preta. Com concentração marcada para as 10h, a cantora só subiu no trio às 11h e começou sua apresentação. Esse bloco é bem diferente dos demais blocos do Rio, parecido apenas com o Monobloco que também possui um caminhão enorme de trio elétrico. Preta Gil arrastou 40 mil foliões desde o Jardim de Allah até o Posto 9. A folia acabou as 14h, uma hora antes do previsto (o bloco iria até o Arpoador). Não sei qual o motivo, mas provavelmente o forte sol deve ter influenciado um pouco.

Ariadna, David Brazil, Preta, Palito, Dieckmann e Sheron
A prefeitura deu mole em não ter fechado a pista interna da Vieira Souto desde o início da manhã. O bloco começou espremido apenas na faixa da praia e a própria cantora reclamou, dizendo que a prefeitura não acreditou que ela fosse levar tanta gente pra rua. Mas, minutos depois a avenida foi totalmente fechada. Outro ponto ruim foi a quantidade de banheiros químicos disponibilizados. Havia menos banheiros do que semana passada na passagem da Banda de Ipanema. Com isso, foliões procuravam os muros e faziam xixi pela rua. Ponto negativo para nossa prefeitura. Também notei que o policiamento não dava vazão da violência. Vi e ouvi vários relatos de gente sendo roubada e furtada, enquanto à frente do bloco vinha uma van repleta de policiais da Guarda Municipal. What a shame! Os policiais não se movimentavam e com isso, nas laterais do bloco os furtos rolavam às pencas. Assim os foliões vão acabar desistindo da alegria dos blocos do Rio. Melhor o Eduardo Paes intensificar o policiamento nos próximos dias, pois ainda tem muito bloco na rua!

Voltando ao bloco em si, Preta Gil fez questão de mostrar seu prestígio com os “famosos”, trazendo em cima de seu carro os atores Carolina Dieckmann, Sheron Menezes e Marcelo Serrado. Também completavam o quadro as ex-BBB Nathalia, Lia Khey e Ariadna. Fechando o grupo de amigos da cantora, David Brazil estava com a faixa de “muso” do bloco. Mas a Preta esqueceu de valorizar seu fã-clube, representado pela Musa da Comunidade, Juliana de Paula e pelo Rei Momo Rezzito Duarte. Os dois ficaram no chão o tempo todo e nem mesmo foram citados pela cantora. Uma falta de consideração com o publico que a acompanha há mais de 3 anos em suas apresentações pelo Rio e até mesmo em lugares mais distantes desse Brasil.

Preta fez de seu bloco um verdadeiro trio elétrico de Salvador. Foi a realização de seu sonho, apenas com endereço diferente. Em vez do circuito Barra-Ondina de Salvador, seu trio desfila pela praia de Ipanema. A semelhança com Salvador é tanta que até corda de isolamento ela teve, num cercadinho onde ficavam alguns de seus amigos e uns poucos sortudos que foram premiados em promoções no seu Twitter. Aliás, isso foi alvo de grande confusão e descontentamento de seus fãs. Uma vez que havia uma área isolada (e com muito espaço), ninguém entendeu porque ela não abriu para seu fã-clube que a acompanha há tantos anos. O espaço vazio acabou prejudicando também quem queria curtir o bloco de pertinho. A corda ocupava toda a rua e quem ficava do lado do caminhão era espremido pelos seguranças, principalmente quando o trio passava por trechos mais estreitos. Uma pena! L

Ela cantou algumas de suas músicas (Sinais de Fogo foi repetida 3 vezes e Estéreo foi a música de encerramento), muito axé, samba, forró e até sertanejo (veja aqui o vídeo de “Chora, Me Liga”, além de muito pop. A cantora só não cantou a música tema de seu bloco “Babdo, Confusão e Gritaria”. Segundo ela postou no Twitter, ela esqueceu de cantar a música. Mas como assim? A música tema, de sua própria autoria? Tenho minhas dúvidas quanto a esse esquecimento e aposto mesmo no fato de que a música não agradou nos ensaios (o povo não conseguiu aprender a letra) e também no fato de que nem ela mesma estava segura para cantar (no último ensaio ela ainda estava “lendo” a letra colada no chão). Ela cantou a música tema do ano passado e foi muito bom, o povo todo cantando com ela... No meio do caminho, o Bloco da Preta cruzou com o “Se não quer me dá, me empresta” e rolou até uma dobradinha, com os músicos dos dois blocos cantando juntos “É Hoje”.

Em resumo, a diversão foi grande, os tumultos também, mas o saldo foi positivo. Sucesso absoluto! Muia gente comentando depois que o bloco foi excelente, mas a estrutura e organização é que pecaram. Vamos ver no ano que vem se as “lições” serão aprendidas. Meu receio é que ela queira lançar uma moda de abadás, que nada têm a ver com a tradição momesca do Rio de Janeiro.

Comentários

  1. Ehhhhh eu fui....alguem me viu? Alguem me ouviu? MAs eu fui rs

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  2. Eu te vi, gritei seu nome, enquanto estava espremido na corda, mas vc CAGOU pra mim, meu Rei! rsrs.

    Por isso nem tirei foto sua! kkk

    Te adoro!

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