Festa Kitschnet na Boox (night)

A festa Kitschnet, que acontece todas as quartas-feiras, completou um ano semana passada e ontem teve edição especial para comemorar o aniversário de seu organizador, Marcio Lima. A festa rola na boate Boox, na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, onde anos atrás ficava o Provisório. Eu ainda não conhecia o espaço e nem a festa, então aproveitei que era noite de comemoração de vários aniversários (além do Marcio, estavam comemorando também meus queridos (L) Paulo Victor (L) e Salvador Moretti). Por precaução – com medo de a casa lotar e perdermos tempo na fila – chegamos cedo, por volta de 22h30min. Como a casa estava vazia, ficamos na rua, conversando e vendo o movimento dos que chegavam para a festa. Decidimos entrar por volta de 23h e a casa ainda estava vazia, mas a hostess já se preocupava em não deixar homens solteiros entrarem sozinhos. Entravam somente casais. E, quando mulheres sozinhas chegavam, os homens da fila eram também liberados para entrar.

A noite teve Preta Gil como DJ convidada. Ela chegou, fez um set eclético – começou com funk, mas tocos também Michael Jackson, Rouge, e muita coisa dançante – mas curto, com pouco mais de 30 minutos. A DJ da noite eram mesmo Helen Sancho e Sylvio DIB. Helen já tinha começado a noite com clássicos das pistas como Depeche Mode e hits dos anos 90 e 2000. Depois da Preta, ela reassumiu as carrapetas, dividindo com Sylvio. Eu saí cedo da festa, por volta de 2h da manhã e a casa estava cheia.

A festa Kitschnet é uma festa para amigos, pois ali muita gente já se conhece. E esses amigos acabam trazendo seus amigos também e o clima é de uma festa em casa, com todo mundo papeando, se conhecendo, vendo e sendo visto. Mais ou menos como o 00 já foi há algum tempo atrás, nas noites de domingo. O público é composto em sua maioria por gente da minha faixa etária, ou seja, aqueles que já passaram dos 30 anos. O som é bom, ideal para quem tem mais de 30 anos mesmo, pois rola muito flashback, mas não aquela música que já enjoou das festas PLOC. A iluminação também não é de boate, ou seja, não tem aqueles lasers, luz negra, strobo etc. è apenas uma meia luz, com algumas luzes piscando (mais uma vez, lembra muito uma festa em casa mesmo). Vi pouca gente dançando, a maioria fica só de papo mesmo ou numa dança bem tímida. Também não entrei no restaurante no térreo, então não sei o que rola ali.

Como saí cedo, não sei se o agito começou mais tarde. De qualquer forma numa noite de quarta são poucos os felizardos que podem esticar até altas horas, então fica apenas o desejo de que a festa esquente mais cedo nas minhas próximas incursões.

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