Gamer (Cinema)


Semana com dose dupla de Gerard Butler no cinema. Depois de ter visto ele na comédia romântica “A Verdade Nua e Crua” (a alguns posts abaixo), ontem fui vê-lo num filme de ação. Nesse filme ele parece bem mais a vontade. Definitivamente o universo dele é ação. E ação não falta nesse filme. Mas ação por si só não garante a qualidade.




Do que trata o filme? Após ter lançado um game na linha do “Second Life” mas usando pessoas de carne e osso no lugar dos avatares virtuais, Ken Castle (Michael C. Hall) lança um novo game de combate chamado Slayer. Nesse jogo, os avatares são substituídos por presidiários que estão condenados e aguardam no corredor da morte. Como pena alternativa, podem se inscrever para o game, com a chance de liberdade caso sobrevivam a 30 rodadas do jogo. Kable (Gerard Butler) está bem próximo disso, pois está já na 27ª sessão. Mas um grupo consegue se infiltrar nos computadores e faz com que Simon (Logan Lerman), o jogador que manipula Kable consiga se comunicar com ele. Assim, podem juntos conseguir derrotar mais fácil os outros competidores. Por outro lado, a organização comandada por Castle quer vê-lo morto a qualquer preço.




Até esse ponto, a proposta do filme é interessante, com um enredo que consegue atrair a atenção, mas da metade da projeção em diante, a história se perde, além de ter um final Mais do que previsível. O filme cai naquela velha história do vilão-quer-dominar-o-mundo. Além disso alguns personagens entram e saem da história sem muita explicação, deixando alguns furos no roteiro. Há também bizarrices adicionais, como uma performance do vilão cantando “I have got you under my skin” numa cena digna de filmes B.




De forma geral, o filme é fraco, mas para quem gosta de games pode ser uma boa pedida (para ver em casa, na HBO ou Telecine). Não perca seu tempo no cinema.

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