Star Trek (Crítica do Filme)

(Fred Mendelski - 25/05/2009)

Hoje finalmente, após semanas de expectativa, fui assistir Star Trek. Já tinha lido muito sobre o filme mas mesmo assim tentei não me influenciar pelo que li. Lembro dos filmes originais no cinema ainda na minha infância (não, não lembro da série na TV) e também lembro que não gostei da Next Generation (ou New Generation). Ninguém tinha o encantamento dos tripulantes da nave U.S.S. Enterprise original. Spock, Kirk, Uhura, McCoy, Scott... Inesquecíveis!


Qual não foi minha surpresa em ver no cinema o início dessa história? Mas um início que na verdade mudará todo o rumo e tudo aquilo que vimos antes (só quem viu o fime entenderá o que digo). Como eu gostaria de ver todos os filmes de novo, agora sob novo contexto e nova ótica... J. J. Abrahms arrebentou com esse novo episódio. Aliás, há tempos tdo que ele faz é excelente.

Não posso aqui comentar as atuações, os efeitos especiais, os absurdos e mentiras da história, pois isso tudo fica pequeno perto da viagem a que fui levado no tempo e espaço (voltei à infância). São emoções simplesmente indescritíveis. Em muitos momentos, por centésimos de segundos - não sei se por efeitos especiais, maquiagem, morphismo ou simplesmente guiado pela imaginação - vi em cena os atores originais, o Kirk, a Uhura... E os sons dos equipamentos ainda era o mesmo que eu guardava na mente. Uma perfeição.
Nessa viagem à infância, me lembrei de vezes em que estava jogando cartas com minha irmã - que sempre teve em suas orelhas de abano um motivo de deboche e que, justamente por isso, idolatrava Spock - simplesmente evocando a sabedoria dos Volcanos para decidir como deveria ser a jogada dela - e a ajuda era sempre precisa e certeira. Me lembrei de nós nos cumprimentando com o mão na mesma posição eternizada pelos tripulantes da nave.
E ver Leonard Nimoy ali, na telona, como o eterno Dr. Spock, e mais ainda, frente a frente com ele mesmo (Zachary Quinto) foi, pra mim, o ponto alto filme. Poucas vezes fiquei tão vidrado numa cena como nesse momento... Como é bom a gente poder embarcar numa viagem dessas de vez em quando... Não perca essa chance, se você também tem minha idade!
Vida longa e próspera!!!!

Comentários

  1. Fred, Diferente de ti, eu adorava/adoro a New Generation, a Deep Space Nine, a Voyager, Enterprise (a série do Cap. Archer), os filmes e até a série animada, que tenho só em DVD. Óbvio que a Original era/é mais adorada ainda.
    Em todas sempre houveram paradoxos Temporais, e em todas sempre voltaram à mesma linha temporal.
    Star Trek nunca foi exclusivamente uma série de ficção científica eram episódios de dilemas humanos.
    O atual diretor fez um filme de porrada. Quebrou a mitologia, e para mim estragou a série star trek (que obedecia a mitologia original, e a sequencia temporal até nos livros). Como filme, OK... mas tira o star trek e bota outro nome... isto não é star trek, é outra coisa... lamentei!!!
    Vida longa e próspera!!! para nós.... e que o J.J. seja atacado por um virus andoriano que nem McCoy possa curar!! :-)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. A propósito: Schooner, ou Guido D'Angelo!! :-)

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  4. Schooner (ou Guido),

    Eu nunca fui um aficionado (essa palavra tem dois "c" ou já caiu essa regra?) pela série, apenas acompanhava no cinema a saga da tripulação. E realmente, o que me atraía nos filmes era a história em si, pois, se preferisse mais ação e efeitos, seria seguidor de Star Wars...

    Quanto à mitologia original, nunca li os livrose nem sabia que existia alguma ordem natural. Acho que realmente preciso resgatar tudo que vi (eu era muito criança e vc já era uma rapaz, ha ha ha ha)

    Quanto ao vírus andoriano, foi complicado mesmo engolir essa...

    Abraço!

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