"Simonal" no UCI - Tentativa Frustrada (artigo)

Após ter até ouvido uma bronca do @betosilva pelo Twitter, hoje finalmente fui assistir ao filme "Simonal" no UCI do NYCC. Mas infelizmente saí do cinema sem ver o filme, ou melhor, vendo apenas parte dele. Explico a seguir o que me aconteceu. Pior que não é a primeira vez que isso me acontece no UCI. Ô cineminha ruim!!!

Ganhei na semana passada um par de convites para o filme através de uma promoção do site www.supercarioca.com. Então hoje resolvi usufruir dos convites. Um deles pelo menos, pois ninguém quis me acompanhar. Cheguei atrasado para a sessão das 20h30min, corri para trocar o convite na bilheteria e parei na bombonière pra comprar minha porção de nuggets com guaraná e M&MS. O rapaz não tinha troco para R$50,00 e, para não me atrasar ainda mais, resolvi pagar com cartão de débito. Nem peguei a nota fiscal ou comprovante do cartão.

Entrei na sala com mais de 15 minutos de atraso, crente que já tinha perdido os traillers (é assim mesmo que escreve? Com dois “l”?) mas, para minha surpresa, a tela ainda estava escura e as luzes acesas. Escolhi calmamente meu lugar, amassei o canhoto do ingresso e deixei na poltrona ao lado. E comecei a saborear minhas bolinhas de frango (desisti das expressões em inglês).

A sessão ainda demorou uns 10 minutos pra começar, e, quando começou foi direto o filme, sem comerciais, traillers e ainda com as luzes acesas. Em seguida elas se apagaram. Com cerca de meia hora de filme, depois de Simonal já ter cantado “Meu Limão, Meu Limoeiro” umas trocentas vezes (na TV Record, em estúdio, no maracanãzinho... e eu lá esperando uma cachaça pra fazer caipirinha, depois de ter devorado todo o refrigerante e M&Ms), a tela ficou preta. Preta! Não, não era um zoom no rosto do Simonal. Era falha mesmo. O som continuava, mas a tela enegreceu.

Após tentativas frustradas de ser ouvido por alguém que supostamente deveria estar na sala de projeção, algumas pessoas se levantaram e saíram da sala atrás de um responsável. Fui junto com o grupo. Apareceu um técnico que supostamente iria corrigir o problema. Mas, a essa altura, eu já tinha desistido do filme (Beto Silva que me desculpe, mas achei um saco mesmo!!!). Fui até a bilheteria pedir reembolso.

Reembolso de quê? Não paguei ingresso... Ora, mesmo sendo um convite, sou consumidor e tenho meus direitos. A gerente me ofereceu uma cortesia válida para qualquer filme e qualquer sessão no prazo de uma semana. Mas só isso não cobre a minha insatisfação. Exigi que pagasse também o estacionamento e o meu lanche, pois afinal de contas só gastei o dinheiro por causa do filme. Ela então me pediu a nota fiscal da bombonière (volte agora à ultima frase do segundo parágrafo desse texto... Pois é, eu não tinha nenhum comprovante). Depois lembrei que tinha pago no cartão de débito. Fui até um caixa eletrônico e tirei um extrato com os lançamentos futuros. Passei no estacionamento e paguei meu tíquete (eu disse que não uso mais expressões em inglês), pegando também a Nota Fiscal. Voltei à bilheteria e recebi em cash (putz, escrevi em inglês) os R$ 20,00 que tinha gasto.

Não é por nada não, mas em vez de ter feito o que fiz, poderia ter entrado com um pequeno processo contra a rede UCI pedindo não só o reembolso como também uma indenização por ter perdido meu tempo por ali... Mas ainda não estou assim tão acostumado a exigir meus direitos.

Saí satisfeito, pois comi, bebi e ainda ganhei ingresso pra ver qualquer outro filme. “Simonal”, só quando passar no Canal Brasil. E com pipoca de microondas!

PS: Levei bronca do Beto Silva (Casseta) quando ele estava divulgando o filme pelo Twitter e eu brinquei dizendo que ele dizendo que ele estava quase tão chato quanto a agência @bmgv que fazia divulgação do show da @marisaorth. Daí ele me respondeu: "melhor mesmo você não ver o filme. Vá ver Jonas Brothers". Interpretei isso como uma ameaça, ofensa! Jonas Brothers? Que ofensa!!! Mas como esse mundo dá voltas, depois fiquei sabendo que quem foi ao show foi ele mesmo, he he he.