Confesso que na minha ignorância eu nunca tinha visto essa animação porque eu achava que já era o sexto episódio de uma saga. Até que um belo dia me disseram que não, que se tratava do primeiro e (até o momento) o único com essas personagens. Então resolvi baixar e assistir. Adorei. Embora seja uma animação, em muitos momentos até esquecemos disse de tão bem feito que é. E o enredo lembra muito as histórias da Marvel com seus super heróis.
O menino Hiro (Ryan Potter) é apaixonado por robótica, assim como seu irmão mais velho, Tadashi (Daniel Henney), que criou o Baymax (Scott Adsit), um robô com um corpo inflável que é um enfermeiro/médico. Hiro quer estudar na mesma universidade de robótica do irmão e, para ser aprovado, precisa criar algo genial. Ele cria uns minibots que têm a capacidade de se transformar em qualquer coisa, com o poder da mente de quem os controla através de eletrodos. Ele é aprovado com louvor, mas nem chega a frequentar a escola, pois ela explode num grande incêndio que mata seu irmão e o professor Callaghan (James Cromwell). Porém, o menino descobre que alguém provocou esse incêndio para roubar sua invenção. Com a ajuda de Baymax e dos amigos de turma de seu irmão, Wasabi (Damon Wayans Jr.), Fred (T. J. Miller), Go Go (Jamie Chung) e Honey Lemon (Genesis Rodriguez), eles começam a investigar quem é o vilão por trás de tudo. Com suas invenções e robôs, os adolescentes partem então para uma grande aventura para desmascarar o vilão e conseguir retirar os eletrodos que ele usa para conduzir os minibots.
Bem interessante a proposta e a formação do grupo, com suas limitações e qualidades, sem falar na humanização de Baymax, que tenta aprender as novas expressões e também a fazer mais coisas além de cuidar da saúde de quem o conduz. Não à toa, o filme levou a estatueta do Oscar em 2015 de melhor animação.
Uma animação fofa e que pode muito bem gerar sequencias de alta qualidade. Vale a pena conferir.
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