Impossível não lembrar de “The Commitments – Loucos pela fama”, embora o diretor tenha afirmado que nada tem a ver com o filme de 1991. Mas ambos são rodados na Irlanda e se referem aos anos 80 e têm como enredo central a formação de uma banda. Há também uma sutil referência à rabbit (coelho) que era o sobrenome da personagem central do filme antigo. Sem falar que Maria Doyle Kennedy, uma das cantoras do primeiro filme faz nessa a mãe do protagonista. Mas, ainda segundo o diretor, apenas uma coincidência. Enfim, independente disso, amei o filme com um elenco de desconhecidos. As músicas da banda são ótimas e as demais que compõem a trilha sonora também. Tem a-ha, The Clash, Duran Duran, Motorhead, The Cure, Genesis... enfim, muita coisa boa que já vale a sessão.
Mas e qual o enredo? Nos anos 80, o jovem Conor (Ferdia Walsh-Peelo) é forçado a mudar de escola pois seus pais, Penny (Maria Doyle Kennedy) e Robert (Aidan Gillen) não têm como pagar pela escola antiga. Ele então precisa fazer novos amigos e, ao mesmo tempo, se apaixona por Raphina (Lucy Boynton) que mora em frente à escola. Para impressioná-la ele diz que possui uma banda. Ela então pede para ouvir uma música deles. Como era mentira, com a ajuda de Darren (Ben Carolan) ele parte atrás de Eamon (Mark McKenna) e outros meninos para formar a banda. Seu irmão mais velho, Brendan (Jack Reynor) o ajuda com as influências musicais para a banda e também em como conquistar Raphina, além de dar apoio quando os pais estão em crise e brigando por um casamento falido. Por sugestão de Brendan, Conor e Eamon decidem compor as canções para a banda em vez de fazer cover de sucessos. E, olha, amei cada uma das músicas, pois todas têm sua história bem explicada. Sensacional.
O filme nunca foi lançado no Brasil nos cinemas, embora tenha sido indicado ao Globo de Ouro desse ano de filmes de comédia ou musical. E você encontra no Netflix e também no site yts.ag (para download). Recomendo.
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