A Bruxa de Blair - 2016 (filme)

Não lembro se assisti ao filme original, mas tenho quase certeza que não, pois as – poucas – referências ao filme de 1999 não me relembraram nada. Meu amigo é que me avisava que se tratava de algo do original. Mas dá para ver esse e entender muito bem mesmo sem ter visto o primeiro. O filme tem algumas cenas de susto mas não é esse o grande barato. O melhor é o enredo mesmo, que nos envolve e começamos a ficar nervosos com os protagonistas que não percebem o  buraco em que estão se metendo ao entrar na floresta.

O filme começa com James (James Allen McCune) e sua namorada Lisa (Callie Hernandez) descobrindo um vídeo na internet que parece mostrar sua irmã Heather que desaparecera na floresta (trata-se aí de uma referência ao primeiro filme e à sua protagonista). Ele resolve então procurar que postou o vídeo e descobre Lane (Wes Robinson) e sua namorada Talia (Valorie Curry) como os autores. Depois disso, com mais um  casal de amigos, Peter (Brandon Scott) e Ashley (Corbin Reid) eles resolvem então se aventurar na floresta atrás da casa onde Heather pode ainda estar viva ou tenha morrido. O casal que postou o filme na internet pede para ir junto e os seis jovens se embrenham no mato atrás das evidências do paradeiro de Heather.

Depois disso, são fatos assombrosos, bruxarias e muita adrenalina que conduzem a trama. Um bom filme de terror, com pouco efeitos mas bem dirigido. Inteligente a sacada de cada um dos personagens ter uma câmera plugada em suas orelhas, assim, a ação pode ser vista com a perspectiva deles o tempo todo. Só tem uma falha grotesca que me chamou a atenção: Ashley, em determinado momento, do nada saca o controle remoto do drone que o grupo havia perdido no meio da floresta. Mas antes disso, ela nem estava na cena em que o drone se perde. Ela estava dormindo. Como o controle foi parar em suas mãos para mim é um mistério maior do que o que aconteceu a Heather.

Vale a pena conferir o filme, mas pode ser em casa, quando lançarem na internet ou canais pagos.