Demorei, mas finalmente consegui assistir ao musical que narra a trajetória de Cazuza. O musical está em cartaz no Theatro NET em Copacabana e os ingressos estão quase sempre esgotados (o que justifica a minha demora de ter ido ver). A apresentação tem quase 3h de duração, com intervalo de 15min entre os dois atos.
No primeiro ato, Cazuza é apresentado como o jovem rebelde, que não sabe o que fazer de sua avida, sua relação conturbada com os pais, o envolvimento com drogas, a descoberta para a música e poesia, seus amores, enfim, a beleza e fogo de sua juventude. O segundo ato começa com ele no hospital em Boston, descobrindo-se portador do HIV, já com a AIDS lhe consumindo a saúde. Mostra sua luta pela vida, o uso das drogas que estavam ainda em estudos (AZT) e também a forma preconceituosa como a sociedade e a mídia retratavam sua condição, além do desconhecimento da doença, das formas de contágio e de como lidar com os portadores desse vírus.
O elenco é de primeira, com os atores que fazem o protagonista (Bruno Narchi) e Lucinha, sua mãe (Susana Ribeiro), se destacando frente aos demais. Muita emoção em cena, uma química entre público e atores indescritível. O repertório inclui não apenas as canções que Cazuza gravou (com ou sem Barão vermelho) mas também outras que ele compôs e foram gravadas por outros artistas.
O tipo de peça que vale a pena conferir. Então, se você ainda não foi, não perca tempo! Corra!
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