Django Livre (filme)

Quentin Tarantino faz filmes sempre iguais. E isso é muito bom! Mais uma vez, ele traz muita violência banalizada, pedaços de corpos e sangue espalhados pra todos os lados, acompanhados de um humor ácido e diálogos cheios de referências. O elenco também traz atores com quem o diretor já está acostumado a trabalhar, o que ajuda ainda mais no clima. Dessa vez, a história se passa no século XIX no sul escravista dos Estados Unidos.

Django (Jamie Foxx) é um escravo que consegue a liberdade graças ao caçador de recompensas Dr. King Schultz (Christoph Waltz) que precisa dele para encontrar 3 homens que valem um bom dinheiro. Django se alia ao homem e passa a caçar bandidos para conseguir dinheiro suficiente para libertar sua esposa, Broomhilda (Kerry Washington), que ée scrava em Candieland, uma enorme fazenda no Mississipi, propriedade de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio) e administrada por Stephen (Samuel L. Jackson).
 
Filme longo, com quase 3 horas de duração mas com vários “capítulos” bem definidos, que por si só já valem o tempo investido. Quando você acha que o filme está prestes a acabar, uma nova história começa. Incrível como surgem personagens, histórias e tudo se amarra muito bem. O filme mereceu a indicação a filme do ano e as estatuetas que evou por melhor roteiro para cinema e ator coadjuvante para Waltz. Pra variar, ele dá um show em cena e poderia muito bem ser o protagonista, pois Jamie Foxx fica boa parte do filme apenas o acompanhando.

Recomendo o filme, mas aviso: há muita violência, como em todos os filmes de Tarantino.

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