Ontem fui à pré-estreia de “A Entidade”, filme de terror com bastante suspense que entra em cartaz na próxima sexta-feira. Filme razoável, um pouco lento e sem muitos sustos ou surpresas. O final é exatamente aquilo que todos esperam e com isso o filme perde um pouco do seu clímax, pois terror bom é aquele que nos deixa tontos com as reviravoltas (bem amarradas).
Ellison Oswalt (Ethan Hawke) é um escritor que retrata os livros crimes que a polícia não tenha conseguido desvendar. E, para isso, muda-se com sua família para a residência das vítimas a fim de estar mais perto dos acontecimentos e poder captar melhor a inspiração. Após 10 anos sem publicar um novo Best seller, sua esposa (Juliet Rylance) e filhos já não agüentam mais essa rotina de mudanças, mas ele continua obstinado por sua história. Eis que se mudam então para a casa onde uma família inteira foi enforcada, exceto uma das filhas, que desapareceu após o crime. Ao iniciar suas investigações, ele descobre um filme em super 8 onde aparece a família no momento de sua execução, amarrados numa árvore onde são suspensos e enforcados. Além desse episódio, outros crimes similares (família inteira sendo morta e apenas uma criança desaparecida) também estão registrados em filmes que aparecem no sótão da casa. Seria um serial killer? Alguma seita satânica? Durante as investigações ele percebe a imagem de um monstro no meio dos filmes e essa pode ser a chave para descoberta do que realmente ocorreu.
Bom, o filme poderia ser melhor se os sinais da “entidade” fossem mais subjetivos e dessem uma outra interpretação. Mas, no geral, o filme é interessante, mas nada que justifique uma corrida às salas de cinema.
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