Tudo começou semana passada. Recebi e-mail de uma amiga da época de minha faculdade de História (sim, eu fiz História na UFF, mas não terminei o curso) que mora na Alemanha. Ela dizia que vinha para ficar 3 semanas no Brasil. Como ela pouco aparece por aqui e das últimas vezes que veio não consegui encontrá-la, na mesma hora disse que estava disponível para o dia que ela pudesse me ver. Rapidamente também contatei outra amiga do mesmo período que mora em Cachoeiras do Macacu e falei que precisávamos nos ver. E-mails para cá e para lá, acertamos de nos ver na sexta-feira passada na casa da Flávia. Paulinha ia na véspera para a casa de sua madrinha em Friburgo e nos encontraria em Cachoeiras de Macacu onde a Flávia mora com o Mauro.
Saí do trabalho às 18h, passei na casa do Paulo Victor e pegamos a ponte. Nem mesmo o trânsito infernal de uma sexta a noite conseguiu me tirar do sério. Chegamos era mais de 22h e fomos encontrar as meninas e Mauro num restaurante da cidade. Conversamos muito, rimos do passado comum, descobrimos o que aconteceu nesse período temporal desde nosso último contato e simplesmente o tempo voou. Saímos do bar, fomos para casa e continuamos nosso papo, depois de termos conhecido Fidel e Gloria Gaynor (os cães) e o gato (ain... esqueci o nome). Rendeu assunto até quase 3h da manhã.
Sábado, acordamos antes das 9h e enquanto a Flávia preparava nosso café, descobrimos muitas das coisas que a Paulinha anda fazendo pela Alemanha. Depois do café, fomos conhecer o Parque Estadual dos Três Picos. Sentamos ao pé de um Jequitibá milenar (sim, ele tem mais de 1000 anos) que possui mais de 19 metros de diâmetro. Cada um contou um pouco de seus problemas, alegrias e tristezas vividos. Depois fomos nos refrescar no Poço das Bruxas, uma queda d’água do Rio Macacu. Ali, lavamos a alma, como Paulinha disse. Parecia que não fazia nem uma semana que tínhamos nos separado, quando na verdade passaram-se pelo menos uns 8 anos (ninguém soube datar nosso último encontro).
Ainda passamos na cidade para comprar os últimos ingredientes para o almoço, um saborosíssimo risoto de funghi. Ah, sim! A Flavia, depois de largar História, fez graduação em Gastronomia. Ano passado ganhou um concurso nacional de risotos e vai representar o Brasil na etapa final do concurso na Itália no próximo semestre. Então não preciso nem dizer que o almoço estava divino. A tarde passou depressa e tive que voltar às 17h pois ia participar da corrida Fila Night Run no Rio (veja uns posts atrás como foi a prova). Foram menos de 24 horas com as meninas, mas curti tanto e tão intensamente, que parece que ficamos dias juntos. Aproveitei ao máximo as horas.
Mas o objetivo desse post não é apenas dizer o que eu fiz e com quem eu passei uma noite e um dia agradabilíssimos, mas sim dizer que a vida é muito mais viva quando temos amigos. E amigos não precisam estar fisicamente ao nosso lado constantemente, nos basta saber que existem. E, mesmo que fiquemos um tempo enorme sem os ver e falarmos com eles, algumas horas são o suficiente para matar a saudade e trazer a felicidade de sabê-los amigos! Não só relembrar os momentos que vivemos juntos, mas também aqueles que não pudemos compartilhar. E, mais que tudo, ter a certeza que outros momentos como esses virão!
Obrigado pelo fim de semana, Flavia e Paulinha!
Querido! Fiquei emocionada com o texto... sei que sou atrasada... mas só estava me conectando pelo celular, agora o lap ficou pronto e estou colocando a vida em dia... e pude ler direito e vir comentar!!! Obrigada, pois me sinto homenageada com sua postagem. O que tenho a dizer é: vooooooolllllta!!!
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