Amigos, segue abaixo réplica do email que enviei hoje pela manhã para Isabela Capeto, uma das responsáveis pelos ensaios do bloco Sapucapeto.
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Bom dia, Isabela!
Antes de qualquer coisa, quero desejar os parabéns com certo atraso, pois ontem não tive a oportunidade de te encontrar pessoalmente. Aliás, muita gente deve ter ficado nessa mesma situação. Estou te escrevendo para demonstrar minha decepção com o evento de ontem. Que confusão foi aquela na entrada? Um tumulto que há muito eu não via na recepção de qualquer evento. E seu nome acabou sendo um dos mais prejudicados. A imagem que ficou para quem estava indo pela primeira vez era de um caos total. Pessoas mal informadas, falta de cortesia (em especial do Rodrigo Penna, responsável pelo Bailinho), empurra-empurra, enfim, uma noite desagradável mesmo.
Não tive como ir à primeira edição desse ano, então me programei para a noite de ontem. Agora, estou com medo de ir na próxima, no dia 07 de fevereiro. Não quero ser humilhado e barrado novamente por problemas que não deveriam nem fazer parte da festa.
Meu nome estava na lista amiga e cheguei ao Jockey por volta de 21h45min, depois de sair do teatro Villa Lobos onde assisti ao excelente musical “O Despertar da Primavera”. Queria coroar minha noite de domingo ao som de música boa e gente bonita, como foram os ensaios do Sapucapeto no ano passado na varanda do Monte Líbano. Ao chegar na recepção do clube, para minha surpresa, a tal lista amiga já tinha sido fechada. Mesmo assim, estava decidido a entrar com meus amigos. Mas a venda de ingressos também estava tumultuada e ninguém conseguia entrar. Rodrigo Penna estava aos berros com freqüentadores que estavam com seus ingressos em mãos e dizia que a entrada só seria normalizada dali à uma hora. Até seguranças armados estavam exaltados. Tive medo mesmo! Como assim? Nem mesmo quem pagou o valor integral (e eram R$ 80,00) conseguia entrar? Qual foi o problema? Superlotação? Venderam mais ingressos do que a capacidade? Ou foi apenas problema de logística para a entrada dos convidados?
Uma pena que o que deveria ser uma confraternização (como os ensaios do ano passado) tenha se tornado um verdadeiro programa de índio para nós cariocas. Minha noite só não acabou mal, pois fui com meus amigos ao restaurante 00, onde nossa amiga Dudi Cotrim nos recebeu de forma calorosa como sempre, mesmo com a casa cheia!
Boa sorte na próxima edição e, quem sabe, nos encontramos por lá? (se eu tiver disposição para correr os riscos novamente).
Abraço, decepcionado,
Fred Mendelski
(uma cópia dessa carta está publicada em meu blog: www.mendelski.blogspot.com)
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