Lady Bird: É hora de voar - 2018 (filme)

Um dos ganhadores do Globo de Ouro e que deve ser indicado ao Oscar, Lady Bird só deve estrear nas telas brasileiras em Abril. Até lá, muita coisa ainda devem falar do filme. Mas eu já falo que me decepcionei bastante com ele. Por ter ganho o Globo de Ouro de melhor filme de drama e melhor atriz para Saoirse Ronan, esperava mais da história. Além das estatuetas que ganhou, também foi indicado para melhor roteiro e atriz coadjuvante (para Laurie Metcalf que interpreta a mãe da protagonista).

Lady Bird é o apelido de Christine (Saoirse) atribuído por ela mesmo. Jovem que está no último ano do high school, enfrenta os conflitos normais da idade: brigas em casa, a sexualidade aflorando, a incerteza sobre a universidade, o descontentamento com a cidade onde vive e o desejo de mudar de vida. Nesse ritmo, não consegue conviver com sua mãe Marion (Laurie Metcalf) e recebe o carinho do pai (Tracy Letts), troca a melhor amiga Julie (Beanie Feldstein) por outra mais popular entre os meninos na escola, se apaixona por Danny (Lucas Hedges) e depois por Kyle (Timothée Chalamet), discute com o irmão Miguel (Jordan Rodrigues)... enfim, tem uma vida de adolescente como outro qualquer. O filme não traz nenhuma perspectiva diferenciada, nenhum drama especial e nenhuma situação inusitada. Por isso minha surpresa por tantos prêmios. Sei lá. A safra 2017 de cinema foi realmente muito fraca. Até mesmo pelos outros filmes que tenho visto e sem nenhuma grande obra.

Saoirse já foi indicada ao Oscar e Golden Globes duas vezes (2008 e 2016) e deve ser indicada novamente esse ano.  

Minha qualificação IMDB? 4

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