Mais um filme previsto para estrear apenas em 15 de fevereiro (esse fim de semana vai ser de muitos oscarizáveis), Eu, Tonya é a biografia de Tonya Harding, atleta americana ne patinação no gelo que ganhou duas Olimpíadas, e foi a segunda mulher no mundo a conseguir o giro triplo no ar. Esse filme concorre a 3 estatuetas, incluindo melhor atriz (Margot Robbie) e atriz coadjuvante (Allison Janney). Realmente o trabalho de Margot é muito bom, pois ela passou por transformações pesadas ao longo do filme, para retratar a patinadora desde a adolescência até a sua idade madura. Mas será difícil concorrer com Frances McDormond (Três anúncios para um crime) e Sally Hawkings (A forma da água).
Mas vamos ao filme: Tonya Harding (Margot Robbie) é uma jovem de família desestruturada, com mãe possessiva (Allison Janney) e um pai ausente, que abandona a mãe quando ela ainda criança. A moça então foca toda sua energia na patinação e em pouco tempo se torna uma das favoritas e mais premiadas na história dos Estados Unidos. Se casa cedo com Jeff (Sebastian Stan) e mantém uma relação pouco saudável com ele, com muitas brigas, separações e voltas. Enquanto isso, ela vai ganhando mais destaque na federação de patinação de gelo, enquanto briga com técnicos, adversárias e até colegas de equipe. Um gênio difícil mesmo. O grande problema acontece após a segunda medalha olímpica. O ex-marido ataca a rival Nancy Kerrigan (Caitlin Carver) e a atleta acaba sendo levada à corte junto com ele e é condenada com a sua expulsão da federação de patins e não podendo nunca mais competir ou trabalhar na área.
A forma como o filme é contado, com cenas de depoimentos das personagens centrais se alternado com o passado em que as situações ocorrem é bem interessante, mas confesso que o filme não me agradou. Talvez por demorar muito até chegar ao clímax que foi o julgamento e condenação da atleta e passar muito tempo mostrando a biografia de alguém que eu sequer conhecia.
Enfim, o filme é bom, mas não me agradou. Nota 6 na minha classificação no IMDB.
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