Baseado no livro homônimo de Stephen Fry de 1993, o filme resgata o humor britânico, inteligente e refinado em alguns momentos e bem escrachado em outros. Uma comédia que se não traz gargalhadas escandalosas, nos diverte o tempo todo. Narrado em off em boa parte do tempo, pelo protagonista, o texto é maravilhoso, indo desde a poesia até diálogos em que em todas as frases há um “fuck”. Um filme de extremos mesmo. O argumento foi construído de forma que estamos totalmente alinhados com o protagonista, que parte numa viagem sem saber direito o que precisa descobrir. E assim estamos nós, sem saber o que esperar da busca pela fonte de milagres na casa de campo da família.

Ao mesmo tempo leve e intrigante, com personagens bem definidos e interpretações na medida, o filme foge do lugar comum das comédias. Confesso que em alguns momentos me peguei precisando voltar um pouco o filme pra entender uma ou outra frase mais rebuscada, pois o sotaque britânico e o vocabulário que foge do básico aprendido em cursinhos me pegaram. Quem manda querer assistir sem legendas em português, hehe.
Uma ótima diversão para o fim de semana, acompanhado de pipoca, brigadeiro ou sorvete. Minha classificação foi 8 no IMDB.
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