Filme produzido apenas para as plataformas digitais, Altitude tinha tudo para ser um grande filme, se fosse produzido por um grande estúdio e com um ótimo elenco. Mas com as atuações caricatas, uma produção capenga que cria efeitos especiais esdrúxulos, o filme faz rir mais do que nos deixar tensos, embora seja um filme de ação e suspense.
Uma agente do FBI, Gretchen (Denise Richards) é transferida da classe econômica para a executiva num voo porque um homem insiste em sentar em seu lugar. Logo, o homem sentado a seu lado, Terry (Kirk Barker) lhe faz uma oferta surpreendente. Lhe pagará milhões de dólares se ela conseguir tirá-lo com vida do avião. Ele avisa a moça que a aeronave será sequestrada, pois reconheceu que uma comissária de bordo, Sadie (Greer Grammer) é sua ex-mulher e participava de um mesmo grupo de assaltantes ao qual ele fazia parte. E, como ele possui o fruto de um roubo, ela e outros homens a bordo (Dolph Lundgren e John Posey) Vão fazer de tudo para matá-lo e recuperarem o produto. Atônita, primeiro ela não acredita na história, mas aos poucos percebe que é verdade e logo pede ajuda a Luke Byres (Jordi Vilasuvo), o agente que está em serviço na aeronave para ajudá-la a impedir o sequestro da aeronave.
O filme tem algumas cenas de luta, tiros, sangue, explosões e tudo o mais que um filme de ação deve ter, mas, como eu disse antes, é tudo tão mal feito – até mesmo a edição e continuidade – que segui assistindo o filme por dois motivos: saber se conseguiriam piorar a cada cena (e sim, conseguiram, pois o final do filme usa tanto chroma-key que chega a beirar o patético) e para ver como terminaria o tal sequestro. E foi absurdamente engraçado.
Apesar de ter me divertido, não recomendo o filme, não. Afinal, depois você pode dizer que perdeu tempo e a culpa foi minha. Mas, se tiver tempo de sobra, pode ver sim! E minha nota foi 6, pois apesar dos pesares, eu me diverti!
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