Baseado no livro homônimo de William P. Young, o filme é belíssimo. Exatamente o que eu esperava desde que eu li o livro (veja aqui a minha resenha de 2010 sobre ele). Uma história que fala de Deus, amor, compaixão, perdão, valores morais e fé. Fala de como encarar a vida mesmo quando uma tragédia nos faz acreditar que a vida perdeu o sentido e como seguir em frente, sem sofrimento, encarando a dor e aprendendo com ela.
Mackenzie (Sam Worthington) não consegue superar a perda de sua filha Missy (Amélie Eve), sequestrada e morta enquanto ele estava num acampamento com seus dois outros filhos, Kate (Megan Charpentier) e Josh (Gage Munroe). E essa perda afeta seu relacionamento com a esposa Nan (Radha Mitchell). Até que um dia ele recebe uma carta, assinada por Deus, convidando-o a ir até a cabana onde fora encontrado o vestido de Milly na época do sequestro. Ele resolve ir, desconfiado de que seja uma emboscada armada pelo assassino. Mas, quando chega lá, encontra com Deus (Octavia Spencer/Graham Greene), acompanhado de Jesus (Avraham Aviv Alush) e Sarayu (Sumire Matsubara) – o sopro do criador ou Espírito Santo. Além deles, ele ainda conversa com a Sabedoria – Sophia (Alice Braga). Os ensinamentos lhe chegam mas ele ainda se mostra reticente a perdoar e compreender tudo o que lhe acontecera. Num fim de semana na companhia divina, será que ele vai conseguir mudar sua atitude perante a vida?
Octavia Spencer dá um show como Deus, serena, complacente, numa interpretação digna de prêmios. Vamos ver se vem alguma indicação para ela. Mas houve um momento em especial que me arrepiei. Após conversar com Sophia, ele reencontra Jesus na beira do lago e o abraça. Um momento em que a troca de olhares e o calor do abraço valeram pelo ingresso comprado. Muito intenso...
Enfim, o filme é do tipo MUST SEE, ou seja, não tem como você perder. Corra aos cinemas e deixe a obra te emocionar e mexer contigo. Não vai se arrepender mesmo.
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