Indicado ao Oscar de melhor filme, ator (Denzel Washington) e atriz coadjuvante (Viola Davis), além de outros, ele tem tudo para sair premiado na noite do próximo dia 26. O drama do casal de protagonistas é tão real e próximo de todos que poderia acontecer não só nos anos 50/60 como ainda hoje. Além disso, embora a família retratada seja de negros, também poderiam ser brancos, amarelo ou vermelhos. Uma história atemporal e nada étnica.
Troy (Denzel) e Rose (Viola) são casados há mais de 15 anos. Ele trabalha como lixeiro e da um duro danado para sustentar a família. Porém, convive com uma culpa enorme pois só possui uma casa própria por conta de seu irmão Gabriel (Mykelti Williamson), doente mental, que recebera uma indenização e ele usou o dinheiro para comprar a casa. O irmão nem mora mais com eles. Além disso, o filho mais velho, Lyons (Russell Hornsby) só aparece para pedir dinheiro. Músico, não procura trabalho "sério" e isso magoa Troy. O filho mais novo, Cory (Jovan Adepo), adolescente, está no time da escola mas Troy também não acha que isso dê futuro. Enfim, ele está bem infeliz com a vida familiar. Então arruma uma amante e quando ela engravida, Rose descobre. A separação já está certa, quando então uma jogada do destino muda a vida deles.
Excelentes atuações de Viola (como ela consegue passar tanta emoção apenas com um olhar? Essa atriz é incrivel) e Denzel (fiquei cansado só de ouvir suas falas quilométricas que devem ter lhe custado muito tempo decorando).
O filme emociona em vários momentos. Em muitos, embora nunca tenha vivido aquelas experiências, me senti tão próximo das personagens que dava vontade de abraçá-las.
Recomendo e muito o filme. Mas como eu já disse, cuidado com o cisco no olho... leve lencinho.
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