Excelente thriller de suspense e drama que ainda está em cartaz. Por mim, um favorito a levar ao menos indicação ao Oscar de melhor atriz para a maravilhosa Emily Blunt. Esse é o tipo de filme que adoro, pois tudo pode acontecer e fica difícil deduzir o quem fez o que e qual será o próximo evento.
Rachel (Emily Blunt) é alcoólatra, separada e sem filhos. Mora com uma amiga, Cathy (Laura Prepon) e tem uma vida estranha. Diariamente passa de trem pelos fundos da casa onde o ex-marido Tom (Justin Theroux) mora com a atual esposa Anna (Rebecca Ferguson) e o bebê do casal. Duas casas adiante, na mesma rua, Rachel também observa a vida de outro casal, Megan (Haley Bennett) e Scott (Luke Evans). Ali, no seu imaginário vive o casal perfeito. Os dois são lindos e estão sempre abraçados, juntos e sorrindo. Até que numa manhã, ela vê Megan abraçada e beijando outro homem na varanda. Irada por ver ali o mesmo que acontecera em seu casamento – a traição – ela não se aguenta e decide ir atrás daquela mulher que nem conhece. Bêbada, ela acorda na manhã do dia seguinte com manchas de sangue pelo corpo e uma ferida na cabeça. Vê na televisão que Megan fora assassinada e fica em desespero pois não sabe se pode ter sido ela mesma a algoz. Começa então a tentar investigar por conta própria e se envolvendo com Scott e criando novos conflitos com Anna e seu ex, pois passa por perto da casa deles. Também se envolve com o psicólogo de Megan, Dr. Kamal Abdic (Edgar Ramírez). A detetive Riley (Allison Janney) começa a investigar Rachel, que se torna então a principal suspeita do crime, mas que também pode ter sido cometido pelo ciumento Scott ou até mesmo pelo psicólogo Abdic.
Uma trama em que as histórias vão se misturando e cada novo elemento traz uma mudança no enredo e novos suspeitos, com novos motivos para o crime. Muito interessante. Confesso que quando matei a charada, já era tarde demais e o filme já estava no finalzinho. Perfeito. Adoro quando fico assim confuso, sem descobrir o final antecipadamente.
Vale a pena conferir!
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