Baseado em fatos reais, esse filme mostra a busca do FBI pelos organizadores do movimento da supremacia branca, um grupo que integra membros da Ku Klux Klan com neonazistas, skinheads e outros grupo de brancos que se acham ameaçados por outras raças e acreditam piamente na supremacia de sua raça. Não pesquisei a respeito para saber em quais fatos o filme está baseado, mas me parece algo realmente preocupante.
Após uma ação do FBI que conseguiu encontrar 2 latas de Césio 137 numa camionete, a agente Angela Zamparo (Toni Collette) lembra ao grupo que trabalha na agencia do FBI de Washington D.C. que originalmente a carga roubada era de 8 latas, ou seja, ainda há 6 perdidas. Ela então convence o novato Nate Foster (Daniel Radcliffe) a se infiltrar na gangue e conseguir entrar em contato com o líder que apresenta programas na internet e TVs a cabo, Dallas Wolf (Tracy Letts). O jovem consegue rapidamente fazer contatos, sendo o mais influente deles Gerry Conway (Sam Trammell), até que ganha confiança de todos e chega bem perto de conseguir descobrir os planos de Dallas. Mas, seu disfarce pode ser descoberto a qualquer momento...
Não conhecia o trabalho de Daniel Radcliffe, pois nunca fui fã da saga de Harry Potter, mas achei ele muito bem no papel, passando toda a tensão e esperteza de seu personagem. Collette é para mim uma grande atriz e a dupla segura o filme com garra. Vale a pena conferir, mas tenha estômago, pois os discursos dos supremacistas são de doer de tão repugnantes e preconceituosos. Aliás, o único ponto fraco do filme foi dar muita linha para a explicação sobre quem é o grupo e suas ações. Foi um tanto monótono de tão didáticos que tentaram ser. Poderiam ter usado o tempo de projeção para mais ações e menos explicações.
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