Milagres do Paraíso - 2016 (filme)

Filme baseado na história real da família Beam, que mora no Texas, Estados Unidos, ele relata um verdadeiro milagre. Milagre, para quem não sabe é qualquer fato que a ciência ou a lógica não conseguem explicar. E foi isso que aconteceu com a jovem Annabelle (Kylie Rogers). A menina, desde os cinco anos de idade começou a apresentar problemas no seu intestino e estômago, que simplesmente não funcionavam, fazendo com que dependesse de medicação constante para a dor crônica e também o uso de tubos auxiliares para digestão. Sua mãe, Christy (Jennifer Garner) resolve então procurar ajuda com o melhor especialista pediatra dos Estados Unidos, Dr. Nurko (Eugenio Derbe), precisando cruzar o país para as consultas e tratamento em Boston. Porém, nem mesmo com o uso de medicamentos que só ele possuía a autorização do FDA (órgão que controla a indústria farmacêutica nos EUA). Com as constantes viagens, o pai de Anna, Kevin (Martin Henderson) precisa trabalhar em turnos múltiplos, além de vender alguns bens para financiar as despesas médicas. As duas irmãs de Anna, Abbie (Brighton Sharbino) e Adelynn (Courtney Fansler) também começam a sofrer com as constantes viagem da mãe. Em Boston, Christy faz amizade com a garçonete Angela (Queen Latifah), que acaba a hospedando em suas viagens (isso o filme não mostra, mas está no livro e em relatos que achei na internet).

A família é muito religiosa e frequentam uma Igreja Protestante, mas Christy começa a questionar sua fé, por não entender o porquê de sua filha sofrer tanto. Nem mesmo o reverendo Scott (John Carroll Lynch) consegue explicar para ela. (Eu, enquanto espírita, teria milhões de explicações a dar. Por isso a cada dia tenho mais a certeza de minha fé racionalizada). Mas enquanto a mãe perde a fé, a menina nunca a perdeu e confia em Jesus. Até que uma outra tragédia assola a família e um milagre acontece.

A cena final de Jennifer Garner na Igreja dando seu depoimento e também o de Ben (Wayne Pére) valem toda a espera pelo final do filme. Bem é um personagem fictício, nunca citado pela verdadeira família Beam, mas na história ele é o pai ateu de uma menina que dividia o quarto no hospital com Anna. São esses dois discursos que me levaram às lágrimas. Uma história real que nos mostra o poder de Deus e que justifica toda a nossa fé em suas realizações.

Vale muito a pena conferir.

Ah, sim, durante os créditos são mostradas cenas com os membros reais da família Beam. Eu adoro quando o filme é baseado em fatos reais e fazem isso no final.

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