Filme de ficção científica doido demais e muito bom por isso mesmo!
Nunca tinha ouvido falar desse filme, até que uma amiga recomendou através de seu snapchat. Fui pesquisar e o filme nunca passou no cinema no Brasil. Foi lançado em 2013 nos Estados Unidos, com baixo orçamento mas um resultado incrível. É uma grande obra de ficção científica que mistura conceitos de física quântica e um experimento antigo conhecido como o gato de Schrödinger. Esse experimento, em poucas palavras consiste em colocar um gato, um frasco com veneno, um martelo, um recipiente com material radioativo e contador Geiger. Se o material soltar partículas e o contador perceber, aciona um mecanismo que quebra o frasco e libera o veneno matando o gato. Segundo o experimento e as leis da física quântica, ninguém sabe se o gato morre ou sobrevive, pois as partículas podem nunca se liberar, pois há a possibilidade da radioatividade se manifestar sob a forma de ondas em vez de partícula. Parece complexo, mas abstraia um pouco. Em resumo, há dentro da caixa duas realidades paralelas, gato morto ou vivo, mas só se sabe qual se realizou ao abrir a caixa, ou seja, quando se acrescenta um elemento externo (um observador) ao experimento. Assim, de acordo com essa teoria, podemos viver diversas realidades paralelas desde que não haja um observador externo. Agora vamos ao filme.
Oito amigos resolvem confraternizar na casa de um deles numa noite em que um meteoro cruzará os céus bem próximo a Terra. Em (Emily Baldoni), Kevin (Maury Sterling), Mike (Nicholas Brendon), Lee (Lorene Scafaria), Beth (Elizabeth Gracen), Hugh (Hugo Armstrong), Amir (Alex Manugian) e Laurie (Lauren Maher) estão reunidos jantando e bebendo aguardando a hora do cometa passar. Em determinado omento, seus telefones perdem o sinal e a energia acaba em toda a redondeza. Apenas sua casa fica com luz. Quando saem para ver o que está acontecendo, percebem que uma outra casa também está iluminada. Dois homens do grupo resolvem ir até lá. Quando voltam, estão mais nervosos e confusos. Trazem consigo uma caixa que fora jogada pela janela dos vizinhos e confessam que ao olhar pelas janelas da casa eles viram a si próprios e a todos os amigos que estão ali. Uma realidade paralela com eles mesmos como protagonistas. Ao abrir a caixa, o mistério se amplia. Nela estão fotos de todos eles, numeradas no seu verso. Na falta de fontes de informações como TV rádio ou internet, Hugh lembra que tem em seu carro um livro de seu irmão, físico e professor universitário. Quando vêem as anotações de seu irmão para uma aula, se deparam com a explicação da história do gato de Schrödinger e percebem que podem eles mesmos estar vivendo aquela situação descrita. São eles os gatos e existem outras versões deles vivendo uma vida paralela. Seria uma oportunidade de se mudar a própria vida? E como fazer isso? E como não permitir que as duas realidades se misturem/ E se houver outras realidades além das duas que eles já sabem que têm? Isso foi causado pelo cometa? Por que eles chegaram a esse ponto? E como sair da situação?
O filme é ótimo como questionamento e para dar um nó nos neurônios de qualquer um que tente entender o que se passa ali. Mas isso é ótimo. Filme para refletir, viajar na maionese e ter os sonhos mais malucos depois.
Eu recomendo.
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