Mais uma psicografia de Chico Xavier através do espírito Emmanuel, esse livro de 1940 retrata mais uma das encarnações do próprio Emmanuel. Trata-se de sua vida como o escravo Nestório, encarnação seguida a de Publius Lentulus (narrada em “Há 2000 anos”). Na verdade, Nestório não é a personagem central do livro, mas um coadjuvante. O tema central é a família de Helvídio Lucius, em especial sua filha Célia. A narrativa mostra mais uma vez as consequências de quem segue o orgulho e o egoísmos em contraste com os cristãos puros de coração e com altos valores morais. As brigas, as cismas, o perdão, a resignação são elementos básicos que compõem a história. Célia é um grande espírito de luz, que nos comove com suas decisões e nos faz refletir. Difícil imaginar alguém com tanta sapiência e amor. Nos colocando nas situações que enfrenta, seria difícil tomar as mesas decisões que tomara. Assim, nos vemos muito distantes do ideal de pureza moral. E isso é muito bom para nos fazer refletir e aprender um pouco.
Um momento do livro é tocante e me fez chorar compulsivamente. O momento do desencarne de Célia é retratado de forma tão linda que não há palavras para descrever. Depois de acompanharmos toda a sua vida, chegar nesse momento de êxtase é emocionante demais. Nunca vi a morte encarada de forma tão bela. Não foram poucas as lágrimas que derramei. Ao contrário, precisei interromper a leitura para me recompor, depois de fazer uma oração de agradecimento por ter podido experimentar tão nobres sentimentos.
O livro é sensacional e tocante. Uma leitura obrigatória para qualquer espírita ou espiritualista. Recomendo MUITO!
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