A Garota Dinamarquesa (filme)

Demorei a escrever sobre o filme, pois ando mesmo com o tempo escasso entre tantas coisas que estou fazendo. Vi o filme antes da premiação do Oscar e queria muito que Eddie redmayne fosse o contemplado com a estatueta de melhor ator. Mas a academia premiou DiCaprio por seu insosso personagem em “O Regresso” (todos os personagens dele são insossos). Porém a academia lembrou de de Alicia Vikander e a agraciou coma  estatueta de melhor atriz coadjuvante. Bem merecido, diga-se. O filme, assim como muitos outros desse ano também é baseado em fato verídico. E que história forte. Lili é a primeira transex da história, que depois de tentar vários tratamentos psicológicos, percebe que não é doente, mas que precisa sim assumir seu verdadeiro gênero. E assim decide fazer a cirurgia para troca de sexo.

O filme se passa na década de 20 do século passado. Morando na Dinamarca, Einar (Eddie) é casado com Gerda (Alicia) e ambos são pintores. Para um dos quadros de Gerda, ela pede ao marido que use um vestido, meia calça e calçado feminino. Isso desperta um velho desejo que Einar carregava dentro de si. Ele então adota o nome de Lili e começa a se travestir eventualmente. Mas a personalidade Lili é muito mais forte que Einar. O filme toca esse tema com tanta sensibilidade que nos leva às lágrimas. A força de Gerda é incrível, suportando e apoiando aquele a quem ama a ser feliz. Que doação. Que lindo amor que ela sente. Mesmo com saudade de quem o marido era. Ela entende que a sua felicidade é com a mudança de gênero. Uma história comovente.

Vale a pena conferir.

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