Spotlight (filme)

Com 6 indicações ao Oscar desse ano, Spotlight é mis um dos filmes baseado em fatos reais. A academia esse ano parece que escolheu vários assim, como A Grande Aposta, Joy e o file do Di Caprio. Bom, além de melhor filme, ele concorre também a melhor direção, ator coadjuvante (Mark Ruffalo)  e melhor atriz coadjuvante (Rachel McAdams). Além deles, estão no filme também Michael Keaton, Liev Schreiber, Stanley Tucci e John Slattery.

O filme conta a história dos repórteres do jornal Boston Globe, que em 2001 passaram a investigar os casos de pedofilia dentro da Igreja Católica. As investigações incluíam conversas com vítimas, padres, advogados, policiais e todos os que tiveram contato com os casos abafados pela arquidiocese local. Eles ficam meses na busca de informações para conseguir fazer a matéria mas esbarram em muitas dificuldades, pois o cardeal e todos os envolvidos se silenciam sobre o tema.

Eu não gostava muito do Mark Ruffalo, por pura implicância mesmo, mas essa indicação, depois de outras que ele já recebeu, está me convencendo de que ele é bom mesmo. Mas ele é o mesmo de outros personagens que já fez: explosivo. Ele faz bem isso, mas não sei, falta um pouco mais. Rachel McAdams também não me surpreendeu com sua atuação e acho que não leva o prêmio não, que deve ficar com Rooney Mara por “Carol”. E minha aposta para ator ainda é Christian Bale por “A Grande Aposta”. Tampouco acho que o filme leve o prêmio máximo. Achei a narrativa longa demais, em pouco mais de duas horas de projeção. Alguns momentos são lentos demais e poderiam ser encurtados. Faltou o dinamismo de “A grande aposta”.

O filme é bom, mas não é excelente. Então é para mim, um grande azarão na disputa.