Filme espanhol de 2011 e
nunca lançado nos cinemas brasileiros, esse suspense prende a atenção por seu
enredo assustador. O filme ganhou alguns prêmios, mas não me convenceu. É bem
curioso, um roteiro que nos prende a atenção, mas por conta de uma cena (que
não posso contar aqui) e algumas arestas mal conduzidas com falhas grandes no
roteiro, deixa a desejar. Precisamos abstrair muito para aceitar o final, mas o
clima tenso do suspense durante todo o filme compensa.
César (Luis Tosar) é o
porteiro de um edifício residencial e nutre uma paixão por uma das moradoras, a
jovem Clara (Marta Etura) que não faz ideia do fascínio que o infeliz tem por
ela. O filme começa com ele no parapeito da cobertura, pronto para se suicidar.
Em seguida, volta algumas semanas e mostra como ele leva sua vida no condomínio
e as visitas que faz à sua mãe doente (Margarita Rosed) no hospital. Durante o
dia ele trabalha na portaria e é constantemente ameaçado de demissão pelo
síndico (Manel Dueso). A noite, as vezes cuida dos cachorros de D. Veronica
(Petra Martínez) e também visita escondido o apartamento de Clara. Úrsula, uma
menina de uns 12 anos moradora do apartamento em frente, sabe das visitas de
César e o chantageia para ficar calada. César segue preparando um plano para se
aproximar cada vez mais de Clara e, para ficar ao seu lado, espera ela dormir e
lhe faz desmaiar com éter. Seu plano segue bem até que o namorado de Clara, Marcos (Alberto San Juan),
se muda para o apartamento. Aí a situação se complica e César precisa tomar
ações mais drásticas.
Moças solteiras que moram
sozinhas podem ficar impressionadas com o psicótico César e podem passar a
olhar diferente os trabalhadores do prédio onde morar. E essa é a maior graça
do filme. Pensar que isso pode ser verdadeiro, não na intensidade apresentada,
mas quem sabe algo menos assustador. Cuidado meninas! hehehe
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