Estreia do fim de semana nos cinemas do Brasil, “Amizade Desfeita” é um thriller bem atual. O filme todo se passa durante uma conversa via Skype de 6 amigos e vemos através da tela de cinema a tela de um deles. Uma proposta bem diferente e interessante.
Laura (Heather Sossaman) é uma estudante do ensino médio é filmada bêbada e pagando um mico muito grande numa festa. Com a repercussão do vídeo nas redes sociais, a menina acaba se matando na frente de diversos alunos da escola, em outro vídeo feito. Exatamente no dia do aniversário de um ano do suicídio de Laura, seis amigos dela são convidados para um chat através do Skype por um estranho. Além disso, também começam a receber mensagens por inbox do Facebook da colega falecida. Eles não conseguem remover o estranho da conversa, até que identificam que ele se cadastrou com “Laura". Blaire (Shelley Hennig) é a porta de entrada dos espectadores na conversa, pois é através da tela de seu computador que acompanhamos a conversa e todas as interações. É como se a tela de computador dela estivesse compartilhada com o público. Além dela, estão conectados no bate papo o seu namorado Mitch (Moses Storm) e os demais amigos Val, Adam, Jess e Ken (Courtney Halverson, Will Peltz, Renee Olstead, Jacob Wysocki e Matthew Bohrer). O intruso começa a revelar segredos de cada um deles e os faz começarem a desconfiar que é o espírito da própria Laura que está por trás de tudo. E esse espírito está querendo expô-los da mesma forma como fora exposta e fazê-los cometerem suicídio também. Eles começam a brigar entre si e a situação vai ficando cada vez mais dramática.
Achei o filme interessante mais pela proposta inovadora de usar a tela do cinema como um simulador do computador de um dos personagens. O argumento inicial é bom e o desenrolar do roteiro é bonzinho. O filme não é nenhuma trama de terror, mas sim de suspense, num thriller que consegue prender a atenção pois tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, pois além de estarem conversando entre si pelo Skype, eles alternam para telas de chat, mensagens diretas do facebook e até instagram. Ou seja, é uma amostra do que os adolescentes fazem na tela dos computadores. Pensando bem o filme já está um pouco ultrapassado, pois os jovens agora fazem isso tudo na tela do smartphone e não mais em seus notebooks, eh eh eh eh.
O filme distrai, diverte e prende a atenção. Eu gostei. Nesses tempos em que expor o ridiculo dos outros parece ter virado regra nas redes sociais, achei interessante o filme em que uma menina comete suicidio por conta de um video que os "amigos" colocam nas redes sociais e volta depois para vingar-se. A metafora que fica é a de que "cada um paga por seus atos". E, nesse caso, pagam não pelo fato de terem humilhado a amiga, mas por todos os outros erros que cometeram e que tentaram esconder.....
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