Se você é ou conhece algum gay que tem medo de assumir para sua família, para não ser reprimido, faça uma cópia desse filme e faça os pais assistirem. Impossível não levar à reflexão e mudança de postura.
Baseado em fatos reais, o filme foi produzido para a TV em 2009 nos Estados Unidos, após 10 anos com o script sendo apresentado a vários estúdios. Conta a história de Bobby (Ryan Kelley), um jovem gay criado numa família muito religiosa que considera a homossexualidade uma aberração. Com medo de como sua mãe, Mary (Sigourney Weaver), poderia reagir ao assumir sua orientação, o rapaz tenta de qualquer jeito negar sua identidade, mas, como não consegue, vê como única alternativa o suicídio. E fica em crise sobre o que seria pior aos olhos de Deus: tirar sua própria vida ou seguir como uma aberração, sendo rejeitado pela mãe e o restante da família. O drama é denso e a interpretação de Sigourney Weaver é digna de premiação, por essa cena abaixo:
Ela foi indicada ao Globo de Ouro mas quem levou foi Drew Barrymore por Grey Gardens.
O filme nunca foi lançado no Brasil, mas pode ser encontrado em catálogos online ou baixado por torrente. E digo: vale muito a pena. A discussão religiosa sobre sexualidade, o drama pessoal de quem é rejeitado pela própria família por conta de sua orientação e o desespero de um suicida, além do arrependimento e a culpa que uma mãe pode sentir que muda sua vida do avesso é algo excepcional.
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