Domingo, ultima noite do festival, estava eu sem nenhuma programação certa, esperando a homenagem aos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro (cujo post você lê aqui), me aproximei do Palco Sunset e fui conferir o show do Al Jarreau. Conhecia uma ou outra música dele, mas nunca fui fã ou tinha pesquisado sobre ele. O senhor americano, aos 75 anos mostrou uma jovialidade e uma alegria que contagiaram todos que ali estavam. Ele falou muito da Bossa Nova, ritmo que o conquistou nos anos 60 e que influenciou demais sua carreira. Tanto que a maior alegria dele no show foi dividir o palco com Marcos Valle, com quem cantou “Samba de Verão” e “Mornin’” entre outras.
Al, além de cantar, faz vocalizes maravilhosos, além de imitar instrumentos de percussão e até assoviar. Ele assoviou “Garota de Ipanema” e outras bossas, brincou com a plateia, riu muito, contou histórias, uma euforia só. A uma hora de show voou. Sinal de que o cara é realmente bom. Aliás, ele é tão bom que possui 5 prêmios Grammy e é o único artista que recebeu o prêmio de melhor cantor em três categorias distintas: Pop, Jazz e R&B. Isso sem contar nas outras 10 indicações que ele levou. Ah, já ia esquecendo: ele se apresentou em duas noites no Palco Mundo na primeira edição do Rock in Rio. Uma das noites foi a que teve o maior público da história do festival, com 250.000 espectadores. Segundo ele mesmo disse em entrevista para a Heloisa Tolipan ano passado, quando veio se apresentar num festival de R&B em Rio das Ostras, o Rock in Rio foi uma experiência incrível. E o Brasil é um lugar especial.
Incrível e especial foi poder vê-lo de tão pertinho, aos 75 anos, mas tão feliz como se fosse uma criança. Um show maravilhoso, como quase todos os do Palco Sunset. Aqui você confere alguns vídeos que eu fiz.
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