Ter Meryl Streep no elenco não é garantia de sucesso. Assim foi com “Into the Woods” e agora vejo o mesmo com esse filme. Mas nada é culpa da atriz, que aliás, mais uma vez está brilhante em cena. Não sei o que faltou exatamente no filme, mas algo ali não me agradou. Talvez um pouco mais de acidez nos diálogos, não sei. Também não fiquei muito a vontade nas cenas que Meryl canta e toca seu baixo. Acho que pela primeira vez, não me deixei seduzir por ela. Acho que a escalação dela para o papel foi errada, pois a personagem deveria ter seus 50 e poucos anos e não quase 70 como a idade da atriz. Não sei, ficou um pouco over ver Meryl como roqueira, tranças no cabelo e tatuagens no braço. Estranho!

As atuações de Meryl e Mamie (que são mãe e filha na vida real) são ótimas, mas Kevin Kline apenas cumpre seu burocrático papel, sem transbordar emoção. Audra foi uma grata surpresa. Conhecia ela de um seriado de TV (Private Practice) e achei sua interpretação num tom corretíssimo, de forma qu ficou impossível saber se era vilã ou dona da razão. Isso é dificílimo. E ela fez muito bem. Também gostei de Rick Springsteen, que não conhecia, mas que soube fazer contraponto à Meryl.
Acho que o filme poderia ter um pouco mais de carga dramática, para permitir que Meryl e Mamie pudessem brilhar mais. Enfim, um filme bom, mas longe de ser um grande sucesso. Ah, não me surpreenderei se Meryl for indicada ao Oscar pela vigésima vez, afinal, ela precisou aprender a tocar baixo para convencer como a líder da banda de rock.
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