Finalmente 18 (filme)

Zapeando pela TV dia desses, esbarrei nessa comédia juvenil americana. Logo nas primeiras cenas estava achando muito estranho o grupo de amigos falando da formatura na faculdade se um deles estava comemorando seus 18 anos. Fui checar o título original e era “21 & over”, ou seja, ele estava fazendo 21 anos. Essas traduções são mesmo o uó, né? E, ainda na sinopse em português da NET, dizia que o rapaz estava fazendo 21. Mas a tradução e legendas falavam de 18 anos. Mudaram o titulo apenas pelo fato de que aqui no Brasil a idade legal para beber é 18 enquanto lá é 21. Fala sério! Precisava disso?

O filme é bem divertido, do tipo “Se beber não case” mas com elenco mais jovem. Miller (Miles Teller) reencontra seus amigos da época de High School, Casey (Skylar Astin) e Jeff Chang (Justin Chon) no dia do aniversário de Jeff, às vésperas das últimas férias da universidade, após a qual deverão então ingressar no mundo “adulto” e começar a trabalhar. O jovem Jeff tem um pai controlador (François Chau) e diz aos amigos que não pode comemorar o seu aniversario pois tem uma entrevista na manha seguinte às 7h. Miller consegue convencê-lo, pois esta será a primeira noite que ele poderá beber num bar e entra numa boate sem ser barrado. Os três saem, o “japa” acaba desmaiado de tanto beber e eles começam a se envolver em várias confusões, desde brigas num bar até maratonas dentro de uma fraternidade para conseguir falar com o zelador do local. Cada absurdo que vivem é hilário e os três acabam pelados, apenas cobrindo o nu frontal. No meio das confusões, eles sempre cruzam com Nicole (Sarah Wright) por quem Casey se apaixona, Randy (Jonathan Keltz) – um jovem atleta marrento que sempre quer briga – e um homem drogado fantasiado de índio (Russell Hodgkinson).

Ao longo da noite, os jovens fortalecem sua amizade, um pouco estremecida pelos anos de universidade que os afastaram e descobrem os rumos que cada um seguiu enquanto estavam longe uns dos outros. E isso que o filme quer mostrar: que a amizade continua, mesmo quando declarada publicamente. A história de uma infância e adolescência inteira juntos não se desfaz com o passar dos anos.

Filme bonzinho e, para mim, interessante pois, desde “Whiplash”, gosto de ver os filmes com Miles Teller (que também faz a trilogia “Divergente” e acredito possa vir a se tornar um queridinho dos estúdios).

Ah, sim, um grande furo de continuidade no final: os jovens entram na casa de Jeff vestidos com roupas hospitalares, depois de terem perdido sua roupa na rua. Após darem banho no jovem oriental, aparecem vestidos com a mesma roupa que passaram a noite toda. #FAIL

Comentários