Com um repertório que mescla hits de sua carreira como “Bye Bye Tristeza”, “Joga Fora No Lixo”, “Soul de Verão (Fame)” e “Olhos Coloridos”, sucessos de outros interpretes – “Uma Noite e Meia”, “Mundo Negro” (que ganhou uma letra nova e ainda mais contundente), “Flor de Lis” (num arranjo em que ela mistura versos de “Madalena”) – e músicas novas, que estarão no seu próximo álbum, um EP a ser lançado nos próximos meses, Sandra de Sá conseguiu agradar a todos. Me emocionei com um jovem portador de Síndrome de Down que dançou o tempo todo e uma senhora na casa de seus 80 anos que também ficou de pé e dançava e batia palmas o tempo todo. Sandra de Sá consegue realmente agradar a todos.
Sei que artistas com muito tempo de estrada são espertos na forma de cativar o público, mas mesmo assim, vi poucos usarem de um artificio como Sandra de Sá faz. Só vi Ivete Sangalo fazer isso. Antes de começar uma música pouco conhecida, ela puxa o refrão, ensaia uma coreografia e traz o público para participar. Jogada de mestre! Assim, quando os versos são repetidos, todos já sabem e a música e o que poderia ser um momento morno do show, continua no mesmo ritmo de antes. Com apenas quatro músicos acompanhando-a (guitarra, baixo, bateria e percussão) e uma iluminação simples, do próprio teatro, Sandra mostrou que não precisa de parafernálias para esquentar a plateia e fazer um grande show.
A seguir, links para alguns vídeos que fiz durante a apresentação: Pé de meia, Liberou Geral, Usa e Abusa, Dançando com a vida, Castigo(?), Quero ver você dançar e Perdidamente Apaixonada.
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