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Demorei para ver o filme e quase não consigo. Domingo escolhi uma sessão no Cinemark do Shopping Downtown e quando cheguei ao shopping, o cinema estava em chamas. Mas, rapidamente escolhi outra sala e fui ver no Via Parque, numa das salas VIP. Aliás, essas salas são o máximo, pena serem tão mais caras. Ah, sim, e o Kinoplex do Via Parque já está virando um dos meus favoritos. Salas grandes, poltronas confortáveis, telas enormes (até o chão), qualidade de som perfeita e pouca fila. Ainda não provei a pipoca, mas isso fica para outro dia.
Julianne Moore foi realmente merecedora do Oscar. Sua interpretação da professora universitária e linguista Alice é algo inexplicável. Seu olhar perdido nas crises de falta de memória provocadas pelo Alzheimer, sua expressão ao descobrir a doença, enfim, a cada cena, ela se superava. Mesmo nas cenas em que precisou contracenar com a crepúscula Kristen Stewart (que interpreta sua filha Lydia) ela dá show. A última cena do filme, em que Lydia lhe conta uma história e ela diz o que entendeu é belíssima, e só não me levou às lágrimas pois Kirsten consegue estragar tudo com sua cara de “nada”. Que péssima essa atriz. Coitada!
Por sorte o filme não tem apenas essa filha e conta ainda com Alec Baldwin, como o marido de Alice, John, além de Kate Bosworth e Hunter Parrish (um gato!), como seus outros filhos Anne e Tom. Os dois aliás, estão presentes na cena mais emocionante do filme, quando Alice faz um discurso sobre a doença e como se sente no seu dia-a-dia, na sua luta para não perder sua essência, agarrando-se a suas memórias e mostrando que continua sendo a mesma Alice. Essa cena doeu fundo, lágrimas rolaram no canto do meu olho, junto com as do personagem Tom. Moore deu um show de interpretação.
Apesar de ser um drama e tratar de uma doença horrível, ainda consegui achar graça em algumas cenas, pois os lapsos de memória, para quem não está envolvido com a personagem, acabam por ser um pouco engraçadas (ok, é humor negro, eu não deveria rir). Mas, penso que quem convive com a doença também não se deve abater e se deprimir. Acho que o humor deve ser parte da luta diária de quem convive com algum portador desse mal.
Excelente enredo e sem enrolações. O filme já começa mostrando Alice tendo suas primeiras crises e segue mostrando suas consultas médicas, exames até descobrir a doença e então a degeneração de suas faculdades mentais relacionadas à memória. E tudo isso numa escala que mescla a dor, a luta, o apoio e as crises da família, pois todos têm sua rotina abalada por essa doença.
Vale muito a pena conferir.
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It took me sometime to finally watch the movie and I almost didn’t do it. Sunday I chose a session at the Cinemark at the Mall Downtown and by the time I got to the Mall, the theater was on fire. But, quickly I chose another theater and went to check at Via Parque, in one of the VIP rooms. By the way, these rooms are great, but expensive. Besides, Via Parque’s Kinoplex is becoming one of my favorites theaters. Large rooms, comfortable armchairs, enormous screens (to the ground), perfect sound quality and short lines to buy tickets. I haven't tasted the popcorn, but that's for another day.
Julianne Moore was really worthy of Oscar. Her portrayal of the College Professor and linguist Alice is something inexplicable. Her despair inside the eyes when in bouts of memory loss caused by Alzheimer's, her expression when discovers the disease… In every scene, she surpassed. Even in scenes in which she acts with the “twilight” Kristen Stewart (who plays her daughter Lydia) she is spectacular. The last scene of the film, in which Lydia tells her a story and she says what she thinks about it is something wonderful and it just didn't take me to tears because Kirsten can spoil everything with her face expressing "nothing". To bad this actress. Poor lady!
Luckily, the film has not only this daughter and also features Alec Baldwin, as Alice's husband John, in addition to Kate Bosworth and Hunter Parrish (hot!), as her other children Anne and Tom. Both as a matter of fact, are present in the most exciting scene of the film, when Alice makes a public speech about the disease and how she feels in her daily life, in the fight not to lose her essence, clinging to her memories and showing that she is still the same Alice. This scene hurts inside, tears rolled in the corner of my eye, along with the character Tom. Moore gave a show of interpretation.
Despite being a drama about a horrible disease, I still managed to find it funny in some scenes due to the situations caused by her memory lapses. For those who are not involved with the character, eventually there is some fun (okay, it's dark humor, I shouldn't laugh). But, I think that those who live with the disease should not feel down and depress. I think the humor must be part of the daily struggle of those who lives along with a patient of this disease.
Excellent plot. The film begins showing Alice having her first crisis and follows showing her appointments with a doctor, examinations to discover the disease and then the degeneration of memory-related mental faculties. And all this on a scale that merges the pain, the struggle, the support and family crises, because everyone has their routine shattered by this disease.
Well worth checking out.
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